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Nesta quinta-feira, dia 31/03, o Repórter Record Investigação mostra o drama de mulheres que não tem onde morar. Muitas sofrem com as condições duríssimas das ruas e são vítimas de violência. Elas ainda têm necessidades completamente diferentes das dos homens, algo que quase sempre é ignorado, como os cuidados com os filhos.
O Brasil assinou a declaração de Direitos Humanos da ONU que assegura a todos um padrão de vida com saúde, moradia e bem-estar para família inteira. Mas não é isso que acontece no país. Carol, nome fictício, tem apenas 15 anos vive com a filha de dois debaixo de um viaduto na zona Norte de São Paulo. "Eu engravidei com 13 anos, ganhei minha filha com 13 ainda. O pai não quis assumir. Foi difícil, eu chorava dia e noite", explica a adolescente. Os repórteres vão contar os motivos que a forçaram sair de casa.
Para a maioria das mulheres em situação de rua, a autoestima e a vaidade ficam de lado. Não é o caso da jovem que o programa mostra esta semana. Ela diz que saiu de casa porque foi vítima de abuso. "Ele mexia comigo desde pequena", revela.
Com papelão, lona e restos de madeira, Maria levantou seu barraco no meio de uma praça na zona Leste de São Paulo. A mulher de 59 anos sobrevive em companhia do cachorro e das plantas que cultiva no pequeno jardim. A equipe acompanhou cada detalhe da rotina dela. Dia e noite. O programa mostra como Maria faz para conseguir água, tomar banho e se alimentar. "Já tentaram atear fogo no meu barraco. Sorte que eu nunca durmo, porque não dá para dormir bem na rua. Quando eu senti o cheiro de queimado, levantei correndo. Foi o que me salvou", conta.
O Repórter Record Investigação vai ao ar quinta-feira, às 22h45. A apresentação é de Luiz Fara Monteiro.
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