Kaique Brito estreia segunda temporada do podcast Pega Essa Ref com rodas de conversa intergeracionais

Divulgação

Com apenas 16 anos, Kaique Brito se tornou uma influência no mundo digital a partir da viralização de vídeos curtos nas redes sociais. Desde então, viu sua vida se transformar e hoje, no auge dos seus 17 anos – e na contagem regressiva para a maioridade, vibra com a consolidação de sua trajetória como podcaster ao lançar a segunda temporada do 'Pega Essa Ref', um original gshow. Lançado em 2021, o podcast apresentado por ele reúne convidados e aborda temas sobre a juventude, cultura pop, tendências, entretenimento e criação de conteúdo na internet. Uma das novidades do ano é reunir vozes de diferentes gerações para trazerem uma diversidade de pontos de vista a partir de suas vivências. Disponível também no Globoplay e nas principais plataformas de áudio, a nova temporada já está no ar com quadros inéditos. Entre os episódios que estão por vir, Kaique destaca o que terá como tema “O jovem no Brasil não é levado à sério” como uma de suas apostas para promover reflexão e debater o papel de sua geração na sociedade.

“Eu fico muito feliz que o podcast foi renovado para a segunda temporada, porque ele é um projeto. Não é algo que eu estou muito acostumado a fazer quando se trata de trabalho sozinho nas redes sociais. Os meus vídeos são muito espontâneos e produzidos de acordo com os meus picos de criatividade. Já o podcast, é algo constante e consistente, tem uma equipe envolvida e eu acho isso incrível. O maior projeto que eu me envolvi até então”, revela o jovem que é um fenômeno digital seguido de perto por grandes ícones e influenciadores de variadas áreas da cultura brasileira.

A versatilidade é uma de suas marcas e, a partir do podcast, Kaique reconhece outras habilidades que pretende desenvolver mais em sua carreira. “Antes eu não usava muito minha voz para os vídeos, era só a boca, música ou áudios de alguém e por 15 segundos. Depois do podcast, eu percebi que gosto de fazer conteúdos mais longos, falar por mais tempo sobre as coisas, além de perceber que gosto muito de apresentar. Eu nunca tinha pensado nisso antes e, quando veio a ideia do podcast, fiquei meio inseguro. Mas agora percebo que realmente eu gosto muito e tenho muito esse interesse para minha carreira”, complementa.

Sobre os temas e convidados, Kaique adianta algumas novidades que trará nessa temporada. “Gravamos com Ju Nogueira e Bárbara Passarini para falar de BBB. Também fizemos um episódio sobre música com o Andreas Kisser e Lucas Lima, e foi muito interessante porque é um assunto que estou só ali como espectador, como ouvinte de música. Ele chegou lá com todo um pensamento de backstage, de coisas que você geralmente não para pra pensar. A segunda temporada também passa por temas como juventude, Geração Z e até mesmo TIK TOK, com questionamentos se as dancinhas em algum momento vão chegar a ser consideradas velhas, cringe e tal”, finaliza.

O podcast ‘Pega Essa Ref’ é semanal e os novos episódios estarão disponíveis no Globoplay, gshow e nas principais plataformas de áudio às quintas-feiras.

ENTREVISTA KAIQUE BRITO

1. Algum episódio te marcou, em especial, na primeira temporada?
O episódio que mais me marcou foi o #5 "Quem disso isso?" com Leon Martins e Nilce Moretto, pois os acompanho há muito tempo e agora tive a chance de chamar eles para colaborar num projeto que é meu. Então achei isso incrível. O episódio #8 "É ruim, mas eu gosto" com Diva Depressão, se não é o meu favorito, está ali no meu Top 3, porque foi muito engraçado, divertido, o episódio em que eu não fiquei nada tenso na hora de gravar. Não que eu fique em todos, mas fiquei muito relaxado, pareceu mesmo que estávamos apenas sentados, comendo em algum lugar e discutindo sobre "é ruim, mas eu gosto", sabe? Foi muito incrível.

2. Você esteve atento para além de pautar assuntos mais genéricos, como memes e fanfics, abordar também assuntos factuais, como as Olimpíadas e o BBB. Qual será a pegada dessa nova temporada? Continuará a fazer esse misto?
Sim. A gente quer fazer esse misto de temas mais abrangentes com outros mais factuais. O que a gente está fazendo é fechar cada vez mais, colocando um foco maior em cada tema, para que possamos discutir em torno dessa frase principal. Por exemplo, o episódio já gravado de BBB ficou intitulado como "O BBB que o Brasil quer ver", então não estamos generalizando tanto e nos aprofundando, de fato, no que as pessoas querem ver na TV quando se trata de reality show.

3. Como tem sido o engajamento e retorno do público? Você que tem uma voz ativa no universo digital, acaba tendo uma troca grande sobre os temas abordados no podcast em outras plataformas? Como é e essa relação e qual é a importância dela no seu processo de imersão e produção de conteúdo para o Pega Essa Ref?
Os temas que a gente vem falando influenciam o meu interesse em falar sobre eles nas minhas redes sociais, mas de uma forma diferente. Fizemos, por exemplo, um episódio sobre influenciadores digitais com o Raphael Vicente e com a Laura Seraphim e eu percebi que ficaram algumas informações na parte de pesquisa para fazermos a entrevista para o episódio que eu achei muito interessantes. Elas foram um ponto de partida para eu fazer um vídeo sobre criadores negros neste meio de produção de conteúdo para a internet. Depois segui estudando, achei mais dados, aprofundei as pesquisas com recorte racial e postei nas minhas redes sociais. E aí tivemos uma conversa muito rica sobre isso, então eu acho que acaba acontecendo dessa forma, do público ouvir o podcast, ver meus vídeos e acabar ficando tudo um grande "assuntão" que vai fazendo parte da minha rede.

Anderson Ramos

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