Nova minissérie do ID relembra investigações que levaram a serial killer australiano

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Perth, cidade pacata da Austrália, década de 1960: o que era para ser um cenário paradisíaco se transformou em pesadelo após uma série de assassinatos violentos que vitimaram, em sua maioria, jovens mulheres.

A partir de terça-feira, 8 de fevereiro, às 21h15, o ID e o discovery+ mergulham no passado e recapitulam as investigações que levaram a polícia australiana a um assassino em série com a estreia da minissérie O CHAMADO DA NOITE (The Night Caller). São quatro episódios semanais, cada um deles com duração de uma hora, que relembram um dos casos emblemáticos para a polícia e a justiça daquele país.

Na minissérie, pessoas que trabalharam na apuração dos fatos – seja como parte da força policial ou como jornalistas que cobriram o caso – narram suas experiências e a corrida contra o relógio na busca pelo culpado. Familiares de vítimas e pessoas próximas a elas também falam às câmeras. Além das entrevistas, dramatizações e imagens de arquivo reconstituem a tensão vivida na cidade durante os quatro anos de crimes marcados pela crueldade e frieza.

Na Perth do final da década de 1950, as casas permaneciam com as portas destrancadas durante a madrugada. Segurança não era sequer uma preocupação. Em uma cidade à beira-mar, atravessada por um rio e de uma comunidade próspera, a juventude experimentava a sensação de liberdade. Até que o terror e o medo se instalaram.

Quando os crimes começaram a ocorrer, em 1959, as autoridades locais estavam despreparadas para tamanha brutalidade – e falta de padrões claros na escolha das vítimas e o modus operandi aparentemente aleatório também fizeram com que os detetives demorassem a identificar que a onda de homicídios era causada por um único homem, um serial killer. A polícia chegou a prender dois suspeitos, mas a violência continuava: foram 8 mortos e 22 feridos em atentados que incluíram esfaqueamento, disparos de arma de fogo e estrangulamento.

No episódio de estreia, a série retorna à cena do assassinato de Patricia Berkman, morta a facadas em sua própria casa. Mark Berkman, filho da vítima, era apenas uma criança, mas se lembra de alguns dos acontecimentos fatídicos e conta às câmeras a sua perspectiva. Nove meses depois, mais uma jovem assassinada em casa: Jillian Brewer foi espancada e morta a golpes de tesoura em sua própria cama. O detetive aposentado Max Baker conta como uma polícia acostumada com delitos sem gravidade reagiu ao choque causado pelos assassinatos.

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