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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, na China, que ocorrerão entre os dias 4 e 20 de fevereiro, serão exibidos pela Globo em transmissão parcial no modelo de computação em nuvem, recebendo todos os sinais de vídeo internacionais embarcados nesta tecnologia, nos seus controles de produção do Rio de Janeiro. O movimento é inédito na cobertura de grandes eventos na empresa, assumindo a dianteira por meio da sua parceria com o Google Cloud, e em linha com sua consolidação como uma mediatech - tendo a tecnologia permeada em todo o negócio.
Este modelo de transmissão na nuvem requer uma infraestrutura significativamente mais simples e reduzida que a transmissão tradicional, na qual eram necessários deslocamentos de equipe com um aparato complexo de equipamentos para produção, edição e captação de áudio e vídeo, além da captação de sinal via satélite. No ano passado, nas Olimpíadas de Tóquio 2020, a Globo já utilizou o sinal na nuvem, mas somente como testes. Nos Jogos de Inverno de Pequim 2022, no entanto, o sinal será incorporado de forma robusta, pela primeira vez, na exibição dos jogos, sem a necessidade da equipe de tecnologia Globo presente na China.
“Aqui não estamos falando apenas de uma inovação tecnológica, mas do amadurecimento do modelo de transmissão via nuvem. Essa é uma transformação relevante, um marco para a TV aberta no Brasil”, explica Paulo Rabello, diretor do hub de operações e distribuição de conteúdo da Globo.
Por meio da parceria, a Globo passa ter a sua disposição a infraestrutura global, escalável e segura do Google Cloud para apoiar sua revolução tecnológica, passando por etapas relevantes dos processos de produção e distribuição de conteúdo. A expectativa é que a parceria evolua ao longo dos próximos anos com a disponibilização de novas ferramentas tecnológicas para uso na nuvem, o que habilita escala na produção e distribuição de mídia, entre outras frentes.
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