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Nesta sexta-feira, dia 10 (22h30), estréia a série especial retrospectiva 2021 do programa CNN Nosso Mundo. O primeiro tema discutido é a vacina contra a Covid-19, que chegou ao país no primeiro semestre deste ano.
Os brasileiros nunca estiveram tão interessados em imunização, como mostra um levantamento exclusivo do Google Trends para o CNN Nosso Mundo. A busca pela palavra “vacina” aumentou cinco vezes em comparação com 2020. O Brasil é o sexto no mundo nesta pesquisa e o termo Programa Nacional de Imunização (PNI) bateu recorde da série histórica de buscas, iniciada em 2004.
Para falar desse tema tão discutido, o episódio “Lições da pandemia” convidou o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, entre outros cargos na área de saúde. Sáfadi também é Membro do SAGE Working Group on Meningococcal Vaccination da Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano passado, durante o enfrentamento da pandemia, o médico foi nomeado membro do Comitê Consultivo Científico da Coalizão para Inovações em Preparação Epidêmica (CEPI).
O infectologista analisa a efetividade da vacina, fala sobre as variantes do coronavírus e as ações que precisam ser tomadas para controlar a pandemia. Ele alerta que não adianta só se proteger, mas são necessárias ações globais. “A vacina é a única maneira de blindar a população contra doenças”, afirma. E alerta que “exigir vacinação e testar viajantes é muito mais eficaz do que fechar fronteiras.
Sobre as mutações do vírus, ele explica que “há determinadas situações que facilitam que essas mutações surjam e alta transmissão certamente é uma delas.” Mas a vacina pode deter esse avanço. “Hoje a gente pode dizer que a Delta teve um impacto muito mais tímido aqui no Brasil do que na Europa e nos Estados Unidos, o que é fruto de uma vacinação acelerada”, justifica.
Diante deste cenário em que surgem novas variantes, o que esperar para 2022? É possível pensar em um ano de mais liberdades e circulação ou ainda precisamos de cautela e restrições? Para Sáfadi, “a vacina tinha a missão de reduzir as formas graves da doença e este é um feito inquestionável. A efetividade das vacinas deve se manter consistente mesmo frente às novas variantes, frente à Ômicron”.
O infectologista alerta ainda para a importância da dose de reforço: “Dados confirmam que a dose de reforço é muito importante, principalmente para os grupos mais vulneráveis à doença", completa.
*O programa ‘Nosso Mundo’ vai ao ar todas as sextas-feiras , às 22h30, na CNN Brasil.
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