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Falta pouco para o público da Globo voltar a se divertir e se emocionar com o ‘The Voice+’, reality musical exclusivo para talentos a partir de 60 anos. Na segunda temporada do programa, prevista para estrear em 30 de janeiro, os participantes poderão contar com uma novidade no time de técnicos: Fafá de Belém, a dona da gargalhada mais famosa do Brasil.
Com mais de 45 anos de carreira, a artista se junta a Ludmilla, Daniel e Mumuzinho para conhecer candidatos repletos de histórias e com experiência suficiente para encantar e divertir o público. Veterano na família ‘Voice’, Daniel comemora a chegada da cantora ao programa. “A gente vai ter uma aula diferente e uma pitada de alegria a mais, porque Fafá é luz, ela tem uma energia muito boa e tudo será emanado junto: a música, bons cantores, pessoas experientes e a arte junto com Fafá e nossos amigos técnicos. É uma junção de fatores, e ela vem para abrilhantar ainda mais essa história”, celebra Daniel.
Ludmilla, que estreou como técnica do reality na primeira temporada do ‘Voice+’, também comemora a chegada de Fafá ao time. “Ela é incrível, né? Fafá é um ícone da nossa música. Estar como técnica na mesma edição que ela é uma honra”, diz a cantora. Quem também não esconde a alegria com a novidade é Mumuzinho. “Fafá é uma referência pra mim e uma das personalidades musicais que eu tenho o maior carinho. Uma mulher batalhadora e que tem a musicalidade na veia e no coração, que traz a música do Pará que representa tanta gente. Fafá é dona de um sorriso encantador e uma das gargalhadas mais engraçadas que eu conheço”, comemora.
Com direção artística de Creso Eduardo Macedo, a nova temporada do ‘The Voice+’ tem previsão de estreia em 30 de janeiro, na TV Globo, e vai ao ar aos domingos, após ‘Temperatura Máxima’.
Entrevista com Fafá de Belém
Você é fã do The Voice?
O que mais me encanta no ‘programa é que você ouve a voz e é por ela, pela emissão da voz e pelo que ela te toca, que você vira ou não a cadeira. Porque, muitas vezes, a aparência e o estilo do candidato podem nos induzir a tomar uma decisão, o que não é fundamental. Fundamental é a forma como o cantor toca a nossa alma. Isso me encanta em todas as versões do ‘The Voice’. Eu assisti e torci muito pelas pessoas na primeira temporada do Voice+. E o que acho mais bacana é que o programa dá oportunidade para pessoas que já estiveram nos palcos profissionalmente ou que nunca abriram mão da sua alma, do espaço do palco, e dá uma primeira ou segunda chance. Isso é fabuloso, porque, na vida, hoje, os 60 são os novos 30.
Qual sua expectativa como técnica do programa?
Eu fiquei muito feliz com o convite. Até mesmo porque vou conseguir interagir com uma geração de cantores que não é a minha, mas eu adoro. E acredito que eu posso aprender muito com eles. Acho que a gente pode trocar, estou muito feliz. O que eu espero de mim? O chororô (risos). Tenho certeza que terá gargalhadas, mas lágrimas também.
Qual o principal conselho você pretende dar aos candidatos do seu time?
Afinação e emoção. Não existe cantar desafinado. Quem escreveu a música, escreveu todas as notas. Então, observar as notas. Quer fazer uma bossa? Ok. Mas sair do tom, não. Esse é meu critério fundamental. Assim como emoção. Não adianta, também, você ficar ligado só na nota e na técnica e não passar emoção, não arrepiar as pessoas. Não as fazer chorar, não as fazer gargalhar, não sentir que você faz parte da vida do público. Isso é minha orientação, para mim e para a vida. Eu estarei atenta, basicamente, a isso. A técnica é fundamental para ajudar, a base para construir tudo isso, mas, cantor frio, para mim, não rola.
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