Divulgação Carolina Amoedo |
Nesta terça-feira (7/12), Marcelo Tas recebe a romancista, contista, cronista e autora de livros infantis e juvenis Andréa Del Fuego. Na edição, a paulistana que é graduada em Filosofia pela Universidade de São Paulo fala sobre hipocondria, a relação com seu filho Francisco, a premiação José Saramago em 2011 e o lançamento de sua obra A Pediatra. No ar às 22h, na TV Cultura.
"Eu sou hipocondríaca", conta a escritora de forma descontraída. Andréa acrescenta que ir a farmácias é sua diversão e, nas filas, fica escutando e observando o que as pessoas dizem e compram.
Sobre a maternidade, a romancista revela que o nome de seu filho, Francisco José, é graças ao prêmio José Saramago, recebido em 2011 por seu livro Os Malaquias. "Antes da apresentação (...) a Pilar Del Río, que é a viúva do José Saramago, ela botou a mão na minha barriga e perguntou: ‘como é que vai ser o nome dele?’, e eu disse: ‘Francisco’. Ela disse: ‘Ainda cabe um José’." Andréa também conta que após o episódio, com o dinheiro que ganhou na premiação, pôde ter um parto mais tranquilo, porque não tinha plano de saúde.
Em conversa sobre seu livro A Pedriatra, ela fala sobre parto humanizado e conta que sua personagem Cecília, que protagoniza o livro, "acha (o parto humanizado) uma bobagem completa, que aquilo está enganando a parturiente, não tem evidências científicas. Ela brinca que são evidências encontradas, que elas leram, na borra da xícara de café". "Ela fala coisas horríveis", provoca Tas. E Andréa responde que só agora foi pensar nas grávidas que podem ler a obra, alertando a elas que, independentemente do tipo de parto, não existe morte zero materna em lugar nenhum do mundo.
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