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Unidas pelo desejo de ajudar o próximo, pela forte relação com suas comunidades e, principalmente, pelo amor aos seus filhos, as histórias de Aline, Elaine, Eulária, Liane, Loanda e Rosimeire, as nossas 'Mães do Brasil', vão mostrar nesta quarta-feira, 1º de dezembro, que a união e a solidariedade fazem toda a diferença em tempos como os da pandemia. O especial, que vai ser exibido depois de ‘Um Lugar ao Sol’, é inspirado no projeto “Mães da Favela”, da Central Única das Favelas (CUFA), que continua recebendo doações que são destinadas para favelas de todo país.
“É possível dizer que temos um especial sobre esperança, o que será uma grande inspiração para que todos se movam e tenham mais empatia. Essas histórias nos ensinam a darmos as mãos, a sermos mais humanos e respeitosos com quem não teve as mesmas oportunidades que nós. Também nos ensina muito sobre o amor de mãe”, destaca Kelly Castilho, que divide a direção do especial com John Oliveira.
A abertura de 'Mães do Brasil' foi inspirada na série "República da Desigualdade – Meritocracia seja Louvada", do artista multimídia Hal Wildson. Para esse trabalho, Hal iniciou uma pesquisa em 2018 que foi concluída dois anos depois com a chegada da pandemia, em um cenário que agravou a desigualdade no país. A obra do artista questiona o argumento da meritocracia como solução para a pobreza, a fome e a falta de oportunidade.
“Foi um grande presente fazer parte de um projeto que dialoga tanto com minha forma de fazer arte e de lutar por um Brasil melhor. Acredito que a união, a solidariedade, a arte, a educação são capazes de mudar o rumo da história do nosso país. O documentário ‘Mães do Brasil’ é um pouco de tudo isso”, afirma Hal.
A trilha escolhida para a abertura é ‘Lá de Onde eu Venho’, uma composição de Dexter, Billy SP e Peu Cavalcante. Lançada em agosto deste ano, a canção é um samba que busca retratar a realidade do povo brasileiro, com suas dificuldades, mas também a força para lidar com esses desafios. A direção geral da abertura é de Christiano Calvet, com a direção de criação de Ricardo Moyano, ambos da TV Globo, em parceria com Cláudio Reston e José Bessa, da produtora Visorama, responsáveis pela identidade e animação.
“Fazer parte desse projeto com o meu primeiro samba é significativo demais para a minha carreira. E é uma satisfação pessoal muito grande. É uma música que faz parte de um projeto que também é significativo ao extremo, ou seja, mostrar a força dessas mulheres, mulheres faveladas, mulheres que lutam pela sua liberdade, pela sua independência todos os dias. Poder coroar a luta dessas mulheres com essa música é satisfatório demais”, celebra Dexter.
‘Mães do Brasil’ é uma produção da KondZilla Filmes e Favela Filmes, em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), com direção de Kelly Castilho e John Oliveira e roteiro de Maria Shu. A supervisão artística é de Rafael Dragaud, e a direção de gênero, de Mariano Boni. O especial vai ao ar na TV Globo em 1º de dezembro, depois de ‘Um Lugar ao Sol’.
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