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A TV Brasil apresenta o segundo programa inédito da série documental Israel Selvagem que percorre o Deserto da Judeia nesta sexta (19), às 21h30. A produção mostra a realidade da fauna e flora da região no episódio intitulado "A vida em torno do Mar Morto".
Essa edição revela uma variedade incrível de plantas e animais que vivem em condições extremas, com elevada amplitude térmica, em uma área com características bem particulares. O Deserto da Judeia abriga espécies como o leopardo árabe, a hiena listrada e outras criaturas fascinantes e engenhosas que prosperam em um cenário de sol e areia, com formações de sal deslumbrantes próximas ao Mar Morto.
O Deserto da Judeia é uma pequena região árida que desce na extremidade leste até o Mar Morto, o mais baixo do mundo, a 400 metros abaixo do nível do mar. As altas montanhas da região, com Jerusalém no centro, impedem que a umidade proveniente do Mar Mediterrâneo chegue ao deserto. O território extremamente seco separa esse deserto de Jerusalém e de seus arredores.
Formação geológica da região
A região árida do Deserto da Judeia foi constituída a partir de formações sedimentares que surgiram na época pré-histórica. Elas se originaram no fundo de um lago salgado. Uma das hipóteses é que essa bacia d'água perdeu seus minerais no decorrer do tempo, escoados para o que se conhece como Mar Morto. O acúmulo de sal pode ter acelerado a evaporação das águas e promovido o ambiente desértico da Judeia.
Esse clima árido é caracterizado por um reduzido índice pluviométrico. Assim, a precipitação de água em forma de chuva é mínima. A região tem temperaturas altas durante o dia e uma baixa acentuada no período noturno o que ocasiona uma alta amplitude térmica no ambiente já seco e quente com relevo acidentado.
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