'Conversa com Bial' celebra o Dia da Consciência Negra e o Dia Nacional do Samba com Leci Brandão e Marquinhos de Oswaldo Cruz

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Nesta sexta-feira, dia 19, o 'Conversa com Bial' celebra o Dia da Consciência Negra e o Dia Nacional do Samba com as participações da mangueirense Leci Brandão e do portelense Marquinhos de Oswaldo Cruz. Pedro Bial comanda um papo cheio de histórias e música boa com os dois ícones da música e da cultura brasileira.
 
Cantora e compositora carioca, Leci foi iniciada no samba por Cartola e a primeira mulher a integrar a ala de compositores da Mangueira. Nascida em Vila Isabel, ela conta como se tornou mangueirense e lembra dos primeiros passos na música, quando o meio ainda era predominantemente masculino. A artista ainda comenta sobre episódios de racismo que passou ao longo de sua vida e a compreensão que teve, mais tarde, sobre o assunto.
 
Este ano, Leci Brandão vai comemorar o Dia Nacional do Samba – celebrado no dia 2 de dezembro – no popular “Trem do Samba”, evento organizado no Rio de Janeiro por Marquinhos de Oswaldo Cruz, que se junta ao papo com Bial. O Trem do Samba vai passar no próximo dia 4 de dezembro e, chegando em Oswaldo Cruz, o público poderá contar com três palcos onde sobem grandes nomes do gênero musical, além de várias rodas de samba que acontecem na região. 
 
Na entrevista, Marquinhos explica a origem do movimento que começou com Paulo da Portela e foi recriado oficialmente nos anos 90. Seu objetivo maior com o projeto é resgatar o samba tradicional. “É uma celebração dessa ancestralidade e dessa cultura da gente que é o samba”, destaca o cantor.
 
Um dois maiores sucessos da carreira de Leci, “Zé do Caroço” está entre os números apresentados pela cantora no programa. Portelense apaixonado, Marquinhos fala sobre a defesa do bairro de Oswaldo Cruz, remetendo-se à música da amiga. “O meu papel de Zé do Caroço é falar dessa tradição. Oswaldo Cruz é uma espécie de museu de bens culturais e materiais”, analisa.
 
Adentrando outros estilos musicais, Leci conta também sobre seu apreço pelo rap, que se mostrou por meio de parcerias realizadas com artistas como Rappin’ Hood e Mano Brown. “Eles sabem exatamente qual é a essência do povo que mora em favela, em quebrada, em morro”, diz ela, que está sempre incentivando os rappers dessa geração. Para além do samba, Marquinhos também fala sobre sua paixão pelo soul desde a época dos bailes. 
 
Com direção artística de Mônica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, após o ‘Jornal da Globo’. 

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