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O Canal Like (530, da Claro) exibe nesta quinta, 11, às 20h, uma entrevista com Wagner Moura, diretor de ''Marighella''. O bate-papo foi conduzido pela apresentadora Anne Braune e realizado na pré-estreia do longa-metragem, no Rio de Janeiro, na última semana. Anne aproveitou a oportunidade e conversou também com os atores Bella Camero e Herson Capri no evento.
No filme biográfico, protagonizado por Seu Jorge, é possível conhecer a história, a luta e as batalhas de Carlos Marighella, um homem que passou a vida sem a chance e tempo de ter medo. De um lado, vivenciou a ditadura militar. Do outro, uma esquerda intimidada. Cercado por guerrilheiros mais jovens e dispostos a reagir, o líder revolucionário escolheu agir para combater o mal que estava bem diante dos seus olhos. Marighella era político, escritor e guerrilheiro.
Durante a conversa com Anne, Wagner Moura comenta sobre o motivo de ter filmado em formato de ficção, e não como um documentário, como geralmente acontece em produções biográficas. “É o que eu sei fazer...eu sou ator, não sou documentarista. Então, acabou sendo uma escolha um pouco natural. O filme, apesar de ser bastante ancorado, sobretudo no livro de Mário Magalhães, foi feito com base em muitas outras pesquisas, que fizemos de 2013 até a filmagem, em 2017, e se alimenta dos elementos inerentes ao gênero ficção”, diz o diretor. Quando questionado sobre a recepção do público, ele faz duras críticas à censura: “A censura é bruta, mas sobretudo burra. Porque quando você censura um artista, você não está me censurando, você está censurando as pessoas, o povo, de assistir ao filme” afirma Wagner.
Canal Like (530, da Claro)
Entrevista com ator e diretor Wagner Moura
Quinta, 11, 20h, com reprise no domingo, 14, e terça, 16, no mesmo horário
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