Série Ícones da Vida Selvagem registra desafios dos "cinco grandes" da África

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Nesta quinta (7), a TV Brasil leva ao ar, às 21h30, o segundo episódio do seriado documental Ícones da Vida Selvagem. A edição inédita mostra como vivem leões, rinocerontes, leopardos, búfalos e elefantes, os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem.

Chamados de "cinco grandes" da África, esses animais prosperam na savana graças a uma variedade de adaptações. O poder em números, a confiança na unidade familiar e a luta para chegar ao topo da hierarquia são apenas algumas das maneiras pelas quais eles se destacam diante dos desafios da natureza.

A vida não é fácil para esses representantes da grande fauna africana. Leões, rinocerontes, leopardos, búfalos e elefantes enfrentam muitas ameaças, desde competir por comida em uma paisagem com recursos limitados até evitar caçadores. 

Quem são os "cinco grandes"

Carismático, poderoso e imponente, o leão é encontrado em todo o continente, do sul do Saara à África do Sul. Toda a nobreza, no entanto, não impediu a redução dramática de suas populações, resultado da perda do habitat e da caça.

Com altura média de 3,3 metros e peso de 5,5 toneladas, o elefante-africano é o maior e mais pesado animal terrestre. Suas orelhas enormes e presas de até 70 quilos ajudam esses  paquidermes gigantes a abrir caminhos pela selva, dispersando espécies de plantas e bichos por até 30 mil quilômetros quadrados. 

Apesar de herbívoro, o búfalo tem temperamento agressivo, o que o torna um dos animais mais difíceis de serem caçados na África. Alvo de proteção ambiental, este majestoso mamífero segue pouco ameaçado.

Os rinocerontes dividem-se em duas espécies, ambas cinzas apesar do nome. O rinoceronte-branco é o segundo maior mamífero terrestre do mundo e o negro é menor, mais solitário e elusivo do que seu primo.

Inteligente e veloz, o leopardo se adaptou a diversos habitats e é o mestre da perseguição. Sua estrutura reduzida e cauda longa permitem subir em árvores carregando presas com até seis vezes o peso de seu corpo, uma forma de garantir um jantar livre de hienas e outros predadores.

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