Divulgação Globo/Marcia Monteiro |
O 'Globo Repórter' desta sexta-feira, dia 15, percorre um caminho que por vezes pode ser tranquilo e duradouro, mas que também tem chance de se tornar tortuoso e efêmero. Pessoas que ganharam fama por conta do trabalho, como a campeã do BBB Juliette e os atores João e Rafael Vitti, e anônimos que são famosos nas suas redes sociais, como Tales Alves, o “gari gato” de Belo Horizonte, que tem mais de 760 mil seguidores nas redes sociais; Dirce Ferreira, de 74 anos, que faz fotos ousadas e sensuais e já foi contratada por dezenas de empresas, e Rita Carreira, a primeira modelo plus size negra a estampar a capa de uma das principais revistas de moda do mundo, estão entre os retratados pelo programa. “Nossos personagens são incríveis! É impressionante a força das redes sociais. Elas dão voz a pessoas que antes não eram ouvidas e esses anônimos se tornam celebridades, referências para milhões de seguidores. Vale a pena conhecer a história desses famosos e como eles encaram a responsabilidade da fama”, adianta a repórter Lilia Telles.
Além do prêmio de R$ 1,5 milhão, Juliette saiu do ‘Big Brother Brasil’ com mais de 30 milhões de seguidores nas redes sociais. Viu sua vida mudar em poucos meses e revela como pensava que era a fama quando ainda era anônima: “Eu imaginava um conto de fadas. Como eu era iludida. Eu achava que era ser querida pelas pessoas, ganhar um monte de coisa grátis, cantar, ficar bonita... A gente visualiza só a parte boa e isso é muito bom também. Mas o trabalho por trás é muito sacrificante”, alerta a maquiadora.
Divulgação Globo/Beatriz Sanson |
Pai e filho, João e Rafael Vitti conhecem o verdadeiro significado da palavra fama. Enquanto o pai foi campeão de cartas nos anos 90, quando interpretou Xampu, um dos protagonistas da novela ‘Despedida de Solteiro’, o filho, Rafael, vivenciou a mesma sensação ao fazer sucesso em ‘Malhação’, 20 anos depois, quando a internet já era uma realidade. Os dois conhecem os dois lados da fama, mas têm os pés no chão e sabem que é uma realidade que pode não durar pra sempre. “Fama pra mim é um valor efêmero, que nem a espuma do mar na areia”, compara João Vitti.
O cantor Vinny Bonotto sentiu isso na pele. Sucesso absoluto na década de 90, suas músicas estavam presente em todas as pistas de dança e programas de auditório da época. Emplacou muitos hits, um atrás do outro, durante cinco anos, como “Heloísa, mexe a cadeira”. Ele conta como percebeu que a fama não duraria para sempre. “No momento em que eu percebi o esvaziamento dos shows, eu falei: bom, agora eu tenho tempo. Foi dando tempo de me acostumar com aquilo e ir tomando providências para que a cabeça ficasse boa. A decadência é importante. Foi nela que eu descobri um novo lado”, revela o músico, que voltou a estudar e hoje também é psicanalista. Ele revela também que recebe em seu divã muitas pessoas com frustrações provocadas pelas redes sociais, insatisfeitas com o número de seguidores ou de fotos ou posts curtidos, por exemplo. E se prepara para voltar aos shows como novo vocalista do LS Jack.
O 'Globo Repórter' vai ao ar na noite de sexta-feira, dia 15, logo após a novela ‘Império’.
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