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A espera pelos Jogos Olímpicos de Tóquio foi maior do que o previsto, mas valeu a pena. E como. Foram quase três semanas de tirar o fôlego. Novos ídolos surgiram, gênios se despediram, esportes estreantes encantaram. As mulheres mostraram mais uma vez sua força e seu talento. Os atletas se superaram como nunca depois das dificuldades na preparação causadas pela pandemia, e também lembraram que limites existem e devem ser respeitados. Mesmo de longe, o mundo aplaudiu cada vitória, cada recorde, cada cena histórica. Incluindo os brasileiros, claro, que sorriram, vibraram e torceram como nunca. Nas noites, madrugadas e manhãs da super cobertura da Globo, do SporTV e do ge, cada detalhe da melhor campanha do Time Brasil na história dos Jogos, com o recorde de 21 medalhas. Quando a pira olímpica se apagou na capital japonesa, a sensação foi de dever cumprido. Mas é hora de olhar para frente, afinal, Paris 2024 é logo ali. E a TV Globo, o SporTV e o ge continuarão acompanhando os atletas brasileiros nessa nova caminhada, transmitindo e registrando algumas das competições nacionais e internacionais mais importantes do planeta.
Esse vibração de energia renovada transpareceu nas transmissões. Narradores e comentaristas não foram para a sede olímpica, mas conectaram atletas e torcedores por uma ponte feita de emoção, bordões inspirados, bastidores divertidos e muita informação. Os veteranos Galvão Bueno, Cleber Machado e Luís Roberto, novos nomes como Renata Silveira, Sergio Arenillas Bruno Fonseca e Natalia Lara; o “ridículo” Everaldo Marques. Um time de craques que mostrou a reinvenção e a renovação constantes do Esporte. Vozes que eternizaram as conquistas da campanha brasileira. Como as da pequena Rayssa, gigante do skate street aos 13 anos, e de Carol Gattaz, central da seleção feminina de vôlei, de 40. Em uma edição dos Jogos marcada pela força feminina, as duas mulheres de prata se tornaram a brasileira mais nova e a mais velha, respectivamente, a subir ao pódio olímpico. "Ser uma das vozes que contaram histórias em Jogos Olímpicos é uma honra. Era um momento ideal para vermos essas histórias de superação na TV. Todo mundo nesta edição se identificou mais com as dificuldades dos atletas”, diz Renata Silveira. Para Everaldo Marques, o trabalho é uma constante evolução: “Cresci assistindo a grandes narradores, dos mais diferentes esportes. Esse trabalho é uma evolução constante. Temos que informar e emocionar tanto quem sabe tudo sobre esporte, quanto quem está vendo uma disputa pela primeira vez”, explica.
Ao lado dos narradores, mais de 100 comentaristas deram os detalhes técnicos de maneira clara e precisa sobre as quase 50 modalidades olímpicas. Aprendemos os nomes das manobras do skate e nos divertimos com o jeito despojado de Karen Jonz; nos emocionamos com Daiane dos Santos, Fabi, Serginho, Nalbert, Hortência, Popó e Robson Conceição comentando uma competição da qual eles mesmos um dia foram protagonistas. “Comentar os Jogos Olímpicos é um marco, assim como poder jogar uma edição do evento. É o auge da carreira de um atleta e de um comentarista. Estudamos muito para traduzir toda a grandiosidade deste evento para o público nas transmissões", explica Fabi, bicampeã olímpica com a seleção de vôlei.
Em Tóquio, uma equipe de 50 profissionais mostrou todos os detalhes, o clima na cidade e a emoção dos brasileiros minutos depois de conquistas históricas ou derrotas doloridas. Foram mais de 200 horas de transmissões na TV Globo e 840 nos quatro canais SporTV. O ge se tornou uma referência de informação, com quadro de medalhas, tempo real e vídeos curtos. No saldo final, um número recorde de medalhas, visto por quase 165 milhões de brasileiros em todas as plataformas da Globo: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes. O bi consecutivo de Martine Grael e Kahena Kunze na vela e da seleção masculina de futebol; Isaquias Queiroz e Ana Marcela Cunha deixando longe os adversários para serem os melhores do planeta; Ítalo Ferreira botando pra baixo nas ondas japonesas; e Mayra Aguiar conquistando sua terceira medalha em três edições de Jogos Olímpicos. Novos heróis no boxe, na natação, no judô, no skate, no atletismo, no tênis; além de uma felicidade bem conhecida nas competições de salto com vara e de vôlei feminino. E teve Rebeca Andrade, que levou o baile de favela do Brasil para Tóquio, encantou o mundo e entrou para a eternidade olímpica com um ouro e uma prata na ginástica artística. Para eternizar essas histórias, os medalhistas de ouro do Brasil em Tóquio serão protagonistas da nova série documental que o Globoplay lança ainda em agosto. Cada episódio retrata uma conquista, com imagens de bastidor desde a preparação dos atletas até a consagração do lugar mais alto do pódio, entrevistas exclusivas e o retorno ao Brasil. Um episódio extra conta também a trajetória de Rayssa Leal, que fez história ao se tornar a medalhista olímpica mais jovem do esporte brasileiro.
Mais emoção no início da caminhada para Paris 2024
As conquistas de Tóquio ainda provocam palpitação no peito dos torcedores, mas os atletas já miram a próxima parada: Paris 2024. Nos próximos três anos, um caminho cheio de desafios, que a TV Globo e o SporTV acompanharão de perto desde o primeiro instante. Já no dia 18 deste mês, o SporTV exibe as finais do Torneio Internacional de skate, que acontece exatamente na próxima sede olímpica, com a participação de 36 atletas. Entre eles, Letícia Buffoni e Pâmela Rosa, que representaram o Brasil em Tóquio. Nos dias 27 e 28, acontece a etapa de Salt Lake, nos Estados Unidos, da Street League Skateboarding (SLS), o Circuito Mundial do esporte. Na briga pelo título, os medalhistas de prata Kelvin Hoefler e Rayssa Leal.
No dia 24, todos os olhares retornam à capital japonesa: Tóquio abre suas portas para os Jogos Paralímpicos, com cobertura completa do SporTV, da cerimônia de abertura até a de encerramento, em 5 de setembro. A TV Globo também acompanha a competição e mostra as disputas dos brasileiros por medalhas.
Ainda em agosto, a partir do dia 21, a Diamond League de atletismo está de volta com a nona etapa, em Eugene, nos Estados Unidos. Os medalhistas de bronze Alison dos Santos, dos 400 metros com barreiras, e Thiago Braz, do salto com vara, são alguns dos nomes confirmados. A partir do dia 30, o último torneio grand slam de tênis da temporada, o US Open, começa em Nova York. Será que o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, já se recuperou da frustração de ter saído de Tóquio sem medalha? O SporTV vai mostrar, ao vivo. Dono de três conquistas em Grand Slams neste ano, Djokovic tenta repetir um feito que não acontece desde 1969, quando o australiano Rod Laver venceu os quatro principais torneios do tênis na mesma temporada.
Em setembro, Brasília recebe o Campeonato Sul-Americano masculino de vôlei, que distribui duas vagas para o Mundial do ano que vem, na Rússia. A seleção brasileira, quarta colocada em Tóquio, está na disputa. Entre os dias 16 e 19, o Campeonato Mundial de canoagem de velocidade, em Copenhague, na Dinamarca, reúne alguns dos melhores atletas da modalidade. Basquete e vôlei vão invadir a tela do SporTV em outubro. A temporada 2021/22 da NBA começa no dia 19, com os astros da seleção americana que mais uma vez ficou com o ouro olímpico. Já a Superliga masculina dá seu saque inicial da disputa masculina no dia 23 – a competição feminina começa no dia 29, com muitas integrantes da seleção feminina medalha de prata em quadra.
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