Divulgação Globo/João Cotta |
Desde 1992, o vôlei de quadra brasileiro sai dos Jogos Olímpicos com pelo menos uma medalha na bagagem. No total, neste período de praticamente três décadas, foram cinco ouros, duas pratas e dois bronzes, sendo cinco conquistas masculinas e quatro femininas. Ninguém subiu mais ao pódio neste esporte. Esta marca pode melhorar em Tóquio. Nesta sexta, às 9h (de Brasília), a seleção feminina encara a Coreia do Sul, por uma vaga na decisão. No sábado, a partir de 1h30, é a vez de o time masculino enfrentar a Argentina na disputa do terceiro lugar. As duas partidas têm transmissão ao vivo da Globo e do SporTV – o ge acompanha com o tempo real.
Fabi Alvim, que estará ao lado do narrador Luis Roberto, e de Thaísa nos comentários da semifinal feminina contra a Coreia do Sul, já viveu por duas vezes a expectativa de estar a um jogo da decisão olímpica. Bicampeã, em Pequim 2008 e Londres 2012, a comentarista vê a equipe brasileira no caminho. “O time vem fazendo uma campanha bem regular, consistente. Enfrentou equipes asiáticas, caribenhas, a atual campeã europeia, a Sérvia, e soube resistir bem aos diferentes estilos, mantendo um padrão de jogo. Chegou nesta semifinal com propriedade. Uma campanha que dá orgulho mesmo. Mas tenho certeza que elas querem mais. Querem a decisão, brigar pela medalha de ouro”, avisa a Fabi Alvim.
No sábado, a partir de 1h30, é a vez de os homens entrarem em quadra para encarar a Argentina em busca da medalha de bronze. A equipe masculina luta para subir ao pódio olímpico pela quinta vez consecutiva. “É muito difícil se manter durante tanto tempo no topo. É um time que entra para a história, com uma semente plantada lá na década de 1980, com a geração de prata. O que aconteceu nos últimos 20 anos é motivo de muito orgulho. Uma responsabilidade também, pois a seleção acaba entrando em todas as competições como favorita. É um lugar que certamente muitos dos nossos adversários gostariam de estar”, ressalta a comentarista.
Além do bronze no vôlei masculino, as primeiras horas de sábado ainda reservam duas finais olímpicas para os brasileiros. A partir de 2h45, o SporTV3 transmite a luta de Hebert Conceição contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, valendo a medalha de ouro na categoria peso médio (até 75 kg). Um pouco mais tarde é a vez de o time de futebol masculino buscar o bicampeonato olímpico. A final contra a Espanha está marcada para às 8h30 deste sábado, em Yokohama, no mesmo estádio em que a seleção principal conquistou o pentacampeonato mundial na Copa de 2002. O confronto será exibido pela TV Globo e pelo SporTV. Na madrugada de domingo é a vez de a campeã mundial de boxe Beatriz Ferreira subir ao ringue para encarar a irlandesa Kellie Harrington, pela final da categoria peso leve (até 60 kg).
Marcelo Barreto e Bernardinho comandam na noite desta quinta-feira, a partir das 18h30, o ‘Ohayo SporTV’. Nesta edição do programa, a dupla recebe no Estúdio Olímpico os comentaristas Nalbert, Hortência, Renata Mendonça e Acelino ‘Popó’ Freitas. Além dos quatro especialistas em vôlei, basquete, futebol e boxe, respectivamente, Karen Jonz participa por vídeo para comentar sobre o sucesso do skate brasileiro em Tóquio. O país conquistou três medalhas de prata – duas na categoria street e uma na park. A última delas com Pedro Barros, na madrugada desta quinta-feira. O feito do catarinense também é o destaque de Alessandro Jodar na edição #46 do podcast ‘Resumão GE’. Também já está disponível no ge o 13º episódio do podcast ‘Rumo ao Pódio’. Os jornalistas Guilherme Costa e Marcel Merguizo, diretamente de Tóquio, comentam sobre a participação das mulheres brasileiras na capital japonesa, com oito medalhas já asseguradas e podendo aumentar esta lista nos próximos dias. De olho nos números, a dupla ainda analisa outros recordes que ainda podem ser batidos pelo Brasil nesta edição dos Jogos.
FABI ALVIM – comentarista de vôlei da TV Globo e do SporTV
O que esperar do Brasil na semifinal contra a Coreia do Sul?
A seleção sabe que terá um adversário muito difícil. A Coreia do Sul não chegou à toa na semifinal, superou grandes adversários, inclusive as turcas nas quartas de final, que eram favoritas. Elas são comandadas por um treinador que trabalhou por dois anos aqui no Brasil e é um fã declarado do nosso vôlei, o italiano Stefano Lavarini. O Brasil é favorito neste jogo, na fase de grupos venceu até com tranquilidade. Mas agora é outro momento e sul-coreanas podem complicar. O caminho é manter a serenidade e este bom volume de jogo.
O que passa na cabeça de um jogador às vésperas de um confronto como este, que pode garantir uma medalha olímpica?
Todo sonho de um atleta, antes mesmo de virar profissional, é disputar uma edição dos Jogos Olímpicos. Há milhares de crianças em casa tocadas por essas conquistas em Tóquio e pela atmosfera olímpica. Foi assim que eu despertei para o esporte, aos 12 anos, assistindo à conquista de ouro do vôlei masculino em Barcelona 1992. O que passa na cabeça é tentar desfrutar ao máximo este momento tão sonhado. Subir ao pódio é para poucos. Duas semanas de competição parecem uma eternidade para quem está disputando, mas já deu para perceber que elas estão bem concentradas e unidas. Agora é saber administrar essa ansiedade natural.
A seleção masculina está pela quinta vez consecutiva entre as quatro melhores dos Jogos Olímpicos. A que se deve essa regularidade?
É impressionante esta regularidade. Precisamos lembrar que a nossa seleção masculina é líder do ranking mundial desde 2003. São 18 anos no topo, ganhando títulos. Pela quinta vez seguida pegou uma semifinal olímpica. Por mais que tenha sido derrotado pelos russos na semifinal, precisamos ver que o Brasil já fez também cinco finais de Mundiais, o que torna ainda mais especial a forma como conquistou o respeito dos adversários. Temos sido cada vez mais o país do vôlei, inspirando novos atletas.
Tudo sobre os Jogos de Tóquio
Confira a programação dos Jogos Olímpicos na agenda do ge: https://ge.globo.com/agenda/olimpiadas/#/olimpiadas. Apresentado por Karine Alves e Felipe Diniz, o podcast “Resumão ge”, disponível no ge, no Globoplay e nas principais plataformas de áudio, terá três edições por dia, de segunda-feira a sexta-feira, às 6h, às 12h e às 18h, além de resumos especiais no sábado e no domingo.
O Globoplay oferece gratuitamente as 200 horas de transmissões da TV Globo, o ‘Ohayo Tóquio’ ao vivo, as íntegras das cerimônias de abertura e encerramento e vídeos curtos com os melhores momentos e medalhas de atletas brasileiros. Assinantes do Globoplay + Canais ao vivo também acompanham as 840 horas de transmissão dos quatro canais SporTV e todos os sinais de competições oferecidos pelo Comitê Olímpico Internacional, com todas as provas, sem exceção. Para quem perdeu algum evento ou levou um drible do fuso horário e não conseguiu ficar acordado durante a madrugada, os assinantes terão ainda dois resumos diários com os destaques dos Jogos e, no conteúdo sob demanda, a íntegra das cerimônias, das medalhas de atletas brasileiros e de grandes finais. https://globoplay.globo.com/categorias/toquio-2020/
Para informações sobre as transmissões de seus quatro canais, o SporTV lançou o “Chama no Zap”. Com uma mensagem de Whatsapp para o número (21) 999-160-539, é possível saber em qual canal e a que horas será transmitida cada disputa olímpica dos próximos três dias. As consultas podem ser feitas por modalidade, evento ou programa. Quem responde as dúvidas são os comentaristas Flávio Canto, Fabi, Carlão, Nalbert, Hortência e Marcelinho Machado.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO OLÍMPICA (horário de Brasília / programação prevista, pode passar por alterações)
6 de agosto – Sexta-feira
1h – Vôlei Feminino: Estados Unidos x Sérvia (semifinal) –TV Globo e SporTV
TV Globo – Narração Cleber Machado; Comentários: Fabiana Claudino e Sheilla Castro / SporTV – Narração: Everaldo Marques; Comentários: Nalbert
1h40 – Basquete feminino: Estados Unidos x Sérvia (Semifinal) – SporTV3
Narração: Natália Lara; Comentários: Hortência e Janeth
9h – Vôlei Feminino: Brasil x Coreia do Sul (semifinal) – TV Globo e SporTV2
TV Globo – Narração: Luis Roberto; Comentários: Fabi Alvim e Thaísa / SporTV2 – Narração: Luiz Carlos Jr.; Comentários: Marco Freitas e Sheilla Castro
19h – Atletismo: Maratona feminina – SporTV3
Narração: Sérgio Arenillas; Comentários: Adriana Aparecida da Silva
21h45 – Canoagem de Velocidade: C1 1000m (semifinal) – SporTV
Narração: Jader Rocha; Comentários: Guto Campos
23h30 – Basquete masculino: Estados Unidos x França (final) – SporTV3
Narração: Everaldo Marques; Comentários: Marcelinho Machado
23h40 – Canoagem de Velocidade: C1 1000m (final) – SporTV
Narração: Jader Rocha; Comentários: Guto Campos
7 de agosto – Sábado
1h30 – Vôlei masculino: Brasil x Argentina (disputa 3º lugar) – TV Globo e SporTV
SporTV – Narração: Luiz Carlos Jr.; Comentários: Carlão e Marco Freitas
2h45 – Boxe masculino: Hebert Conceição x Oleksandr Khyzhniak (final) – SporTV3
Narração: Rhoodes Lima; Comentários: Ana Hissa
8h30 – Futebol masculino: Brasil x Espanha (final) – TV Globo e SporTV
SporTV – Narração: Gustavo Villani; Comentários: Paulo César Vasconcelos e Pedrinho
9h15 – Vôlei masculino: Atletas da Rússia x França (final) – SporTV2
Narração: Eduardo Moreno; Comentários: Marco Freitas
19h – Atletismo: Maratona masculina – SporTV3
21h – Vôlei feminino (disputa 3º lugar) – SporTV2
23h30 – Basquete feminino (final) – SporTV
8 de agosto – Domingo
1h30 – Vôlei feminino (final) – SporTV
2h – Boxe feminino: Beatriz Ferreira x Kellie Harrington (final) – SporTV2
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