Mariana Santos relembra sua estreia em novelas com a vilã Maria Pia

Divulgação Globo/Estevam Avellar

'Pega Pega' está de volta e a edição especial da comédia romântica policial de Claudia Souto tem um gostinho ainda mais especial para Mariana Santos, que pode rever sua estreia em novelas como Maria Pia. Carregada de humor e traumas da vida, a vilã roubou a cena e conquistou o público. Mariana acredita que seja por conta de sua humanização: “É um trabalho muito especial na minha vida, muito feliz. E revisitar a Maria Pia é uma emoção para mim, é uma personagem que tem uma importância gigantesca, me fez mudar minha visão de carreira. Foi um presentão, fico emocionada de lembrar do convite”, comenta a atriz ao relembrar a reunião com o diretor artístico da trama Luiz Henrique Rios. 
 
Outra lembrança de Mariana é a parceria com Marcelo Serrado, o Malagueta, com quem ela forma o casal Malapia, que ganhou fãs e hashtag na primeira exibição da novela. “De cara, tivemos uma afinidade nos nossos personagens, nos entendíamos no olhar, foi rolando naturalmente. Deu certo, o público nos comprou como um casal na novela, então foi muito gratificante”, diz a atriz. No início de ‘Pega Pega’, Maria Pia sustenta uma paixão antiga por Eric (Mateus Solano), de quem é amiga e assessora pessoal, mas o empresário só lhe enxerga como amiga. Depois de flagrar a fuga de Malagueta e seus cúmplices no roubo do Carioca Palace pelos fundos do hotel, Maria Pia começa a chantagear o concierge. Os dois viram cúmplices nos trambiques e nem imaginam que desta vilania vai surgir um amor.   
 
Em entrevista, Mariana fala com carinho de Maria Pia, dos bastidores, da amizade do elenco e dos principais desafios para interpretar a personagem. ‘Pega Pega’ é escrita por Claudia Souto, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção de Ana Paula Guimarães, Dayse Amaral Dias, Luis Felipe Sá, Noa Bressane, e direção geral de Marcus Figueiredo.  
 
Entrevista com Mariana Santos 
 
Qual a importância da Maria Pia na sua carreira? 
É um trabalho muito especial na minha vida, muito feliz. E revisitar a Maria Pia é uma emoção para mim, é uma personagem que tem uma importância gigantesca me fez mudar minha visão de carreira. Foi um presentão, fico emocionada de lembrar do convite, da reunião com Luiz Henrique Rios.  
 
Como você descreve a personagem e sua transformação durante a novela? 
Maria Pia tem várias nuances, é muito rica de composição, foi algo que mudou um pouco a minha carreira. E me colocou na teledramaturgia, me deu a chance de experimentar algo novo, então ela realmente representa muito para mim. Ela é uma mulher com emoções diversas, uma vilã muito humanizada, que sofria de compulsão, tinha um amor platônico, se apaixona por um bandido, vai embora para a Suíça e volta repaginada. A transformação de Maria Pia não foi só para o Eric. Não foi só estética. Ela veio se transformando, nem percebeu, veio transformada para o Malagueta. Vai sendo guiada pelo amor também.  
 
O que mais te marcou na época das gravações da novela? Qual a principal lembrança que ficou do trabalho? 
Muita coisa me marcou nessa novela. Foi a primeira que eu fiz, então tudo nos marca. Foi um trabalho muito feliz porque todos os colegas de cena se falam até hoje, somos muito felizes nos falando, foi um grupo que se deu muito bem. A preparação para a novela foi uma novidade para mim, a composição do corpo, a mudança de visual, as mudanças que a personagem teve durante a novela.  
  
Guarda alguma recordação do personagem, como peça de roupa ou objeto? 
Devia ter pego algo mais simbólico da personagem, uma fotografia de cena, algo do quarto dela. Mas estávamos no final das gravações, eu tinha usado um vestido cinza, uma das últimas cenas que eu gravei, eu pedi esse vestido. Sempre pedimos para guardar uma lembrancinha, mas eu sinto não ter pedido algo mais simbólico da Maria Pia. 
  
Lembra de alguma situação que marcou você nos bastidores da novela? 
A última cena que gravei com a Bebeth, interpretada pela Valentina Herszage, que a Maria Pia revela que foi barriga de aluguel dela. Para não gastarmos emoção, não ensaiamos. O diretor marcou a cena e foi uma emoção tão verdadeira na hora que começou a cena, que foi difícil segurar. Fizemos de primeira, foi uma cena muito bonita, como várias que gostei de fazer, com emoção ou cômicas. Mas essa cena me marcou porque a emoção veio muito forte. 
 
Como foi trabalhar com Luiz Henrique Rios? 
Foi uma sorte, um encontro muito bonito porque ele acreditou em mim, me chamou. Ele é um diretor que dirige muito bem, tem uma energia de direção muito forte, de muita liderança. Ele tira o nosso melhor, ele confia. Isso do diretor confiar no que o ator está fazendo é uma dádiva, uma troca que acontece ali muito grande. E espero poder trabalhar com ele novamente porque ele está guardado aqui no meu coração. 
  
E com Mateus Solano? E a parceria com Marcelo Serrado? 
Trabalhar com Mateus Solano foi incrível, uma pessoa com uma energia muito positiva no set, um cara muito generoso. A troca com bons atores é muito boa, nessa novela só tinha bom ator, então fica mais fácil você trocar olho no olho. Com o Serrado também, nossa parceria deu muito certo. De cara, tivemos uma afinidade nos nossos personagens, nos entendíamos no olhar, foi rolando naturalmente. Deu certo, o público nos comprou como um casal na novela, então foi muito gratificante. Ficamos amigos, todos.

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