Divulgação Curta! |
A cineasta e atriz Helena Ignez mergulha em uma jornada através da própria história no documentário ''A Mulher da Luz Própria'', que estreia no Curta! e no Curta!On, a plataforma de streaming do Curta!, no NOW da NET/Claro ou em curtaon.com.br .Do nascimento em Salvador à maturidade, ela fala sobre o que viveu enquanto ajudava a construir um cinema autenticamente brasileiro. Tudo isso diante do olhar de sua filha, Sinai Sganzerla, diretora do filme.
Narrado pela própria Helena, em primeira pessoa, o documentário intercala belíssimas imagens antigas — retiradas dos filmes de que participou e de registros de sua vida pessoal — com cenas feitas exclusivamente para “A Mulher da Luz Própria”. As imagens de várias épocas são entrelaçadas e ajudam a compor a mulher madura que vemos, com suas lembranças e aprendizados.
O filme mostra seus primeiros papéis, os casamentos com Glauber Rocha e Rogério Sganzerla (em cujo clássico “O bandido da luz vermelha”, ela atuou), sua participação como atriz nos movimentos Cinema Novo e Cinema Marginal, a repressão da ditadura militar, o exílio, a volta ao Brasil, a maternidade, o tempo em que se afastou das telas para viver outras experiências, como o teatro, e sua passagem para trás das câmeras, como diretora de filmes. “Eu sou um desses personagens reais. E perguntam ‘quem sou eu?’. A resposta é mutante. Ela não é a mesma”, afirma Helena em uma das passagens do longa.
Nessa fase mais madura, quando inicia sua carreira como cineasta — seu primeiro filme “Reinvenção da Rua” é lançado em 2003 —, o olhar de Ignez por trás das câmeras se foca principalmente em causas como o feminismo, a visibilidade das pessoas indígenas, LGBTQIA+ e de outros grupos sociais que enfrentam preconceitos e violências. A estreia é na Quarta do Cinema, 14 de julho, às 22h30. A produção será disponibilizada na mesma data no Curta!On.
Segunda parte de documentário exclusivo sobre conflitos entre Israel, Irã e EUA vai ao ar no Curta!
Dividido em dois episódios de 50min, o documentário “Israel/Irã/EUA”, inédito no Brasil, enfoca as relações entre os três países ao longo de décadas. A segunda parte, “Diálogo ou Guerra”, mostra como os numerosos conflitos entre Israel, Irã e EUA durante a Guerra Fria fortaleceram grupos paramilitares, como o Hezbollah, e deram início a uma série de ações terroristas e a ameaças de bomba atômica, a partir do enriquecimento de urânio por parte do Irã. Mas o sonhado governo dos aiatolás, por sua vez, acabou por isolar o país em um mundo cada vez mais globalizado, enquanto Estados Unidos e Israel se consolidam como grandes potências. A partir dos anos 1990, foram muitas as tentativas de solucionar os impasses no Oriente Médio através de acordos diplomáticos selados, mas não cumpridos. A estreia da segunda parte é na Sexta da Sociedade, 16 de julho, às 23h.
Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 12/07
21h30 – ''Roda de Choro (Série) – Ep. ''Mundo afora''
A partir de 1919, com a primeira viagem internacional dos 8 Batutas a Paris, o choro começa a ser conhecido pelo mundo. Hoje em dia, existem grupos e clubes de choro nos cinco continentes, o que confere ao gênero, visibilidade e variedade de sotaques. Direção: Luiz Guimarães de Castro. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 13 de julho, terça-feira, às 01h30; 14 de julho, quarta-feira, às 09h30; 17 de julho, sábado, às 18h35.
Terça das Artes – 13/07
22h – ''David Hockney - Tempo Recuperado'' (Documentário)
Aos 84 anos, David Hockney é considerado um dos líderes da Pop Art e um dos artistas britânicos mais influentes dos séculos XX e XXI. É também um dos artistas mais valiosos do mundo. Sua obra “Retrato de um Artista (Piscina com Duas Figuras)”, vendida em 2018 por US$ 90,3 milhões, já deteve o recorde de obra mais cara de um artista vivo (foi desbancada por uma escultura de Jeff Koons, vendida por US$ 91 milhões, em 2019). Sua vida e obra estão no documentário “David Hockney — Tempo Recuperado”. Através de imagens, anedotas e detalhada análise pictórica, o filme destaca como o renomado pintor — que também é cenógrafo e fotógrafo — desafia classificações e permanece misterioso de muitas maneiras: um artista intenso, profundo e infinitamente apaixonado. Direção: Michael Trabitzsch Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 14 de julho, quarta-feira, às 02h e às 16h; 15 de julho, quinta-feira, às 10h; 18 de julho, domingo, às 23h;
Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 14/07
22h30 – " A Mulher da Luz Própria'' (Documentário)
“A Mulher da Luz Própria” é um documentário de longa-metragem sobre a atriz e diretora Helena Ignez, uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro. Estrela de filmes do Cinema Novo e do Cinema Marginal, ela se caracterizou por um estilo próprio de interpretação e atualmente dirige filmes independentes. O documentário é narrado pela própria atriz e possui imagens históricas intercaladas com outras mais atuais, que ajudam a descrever parte da história do cinema brasileiro. Direção: Sinai Sganzerla, Duração: 74 min. Classificação: 12 anos. Horários Alternativos: 15 de julho, quinta-feira, às 02h30 e 16h30; 16 de julho, sexta-feira, às 10h30; 17 de julho, sábado, às 14h40;
Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 15/07
22h15 - ''Pessoas — Contar para Viver'' (Documentário)
E se existisse um museu que, em vez de abrigar objetos materiais, coletasse e expusesse as histórias de vida de pessoas, famosas ou anônimas? Pois essa é a missão do Museu da Pessoa, que mantém, na internet, um rico acervo com mais de 18 mil depoimentos e cerca de 62 mil fotos e documentos. Convidados pela fundadora do museu, Karen Worcman, e pela produtora Minom Pinho, cinco documentaristas — Marcelo Machado, Marco Del Fiol, Pedro Cezar, Tatiana Toffoli e Viviane Ferreira — mergulharam nessas histórias de vida, como a de Amir Klink, que cruzou o Atlântico numa canoa, ou a de Tula Pilar, empregada doméstica que se tornou poeta. Desse material, nasceu o documentário “Pessoas — Contar Para Viver”, que retrata a vitalidade dos brasileiros e também as desigualdades que marcam a nossa sociedade. Direção: Marcelo Machado, Tatiana Toffoli, Viviane Ferreira, Marco Del Fiol, Pedro Cezer. Duração: 90 min. Classificação: 10 anos. Horários Alternativos: 16 de julho, sexta-feira, às 2h15 e 16h15; 17 de julho, sábado, às 13h; 18 de julho, domingo, às 20h
Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 16/07
23h– ''Israel/Irã/EUA, A Longa Guerra'' (Documentário) – Ep. ''Diálogo ou Guerra''
Com o fim da primeira Guerra do Golfo e diante do colapso progressivo da União Soviética, os americanos dominam o Oriente Médio. Chegou a hora de resolver o conflito envolvendo Israel e os países árabes vizinhos. O primeiro-ministro israelita, Yitzhak Rabin, é quem inicia o diálogo com os palestinos. Por trás dessa reconciliação, há o intuito de neutralizar a influência dos iranianos na região. E os dirigentes da República Islâmica Iraniana, que se vêem ameaçados por essa empreitada, organizam um front de resistência contra os Estados Unidos e Israel, se preparando secretamente para adquirir a bomba atômica. Direção: Vincent De Cointet. Duração: 52 min. Classificação: 16 anos. Horários alternativos: 17 de julho, sábado, às 03h; 18 de julho, domingo, às 19h.
Sábado – 17/07
21h40– ''Cássia Eller'' (Documentário)
Morta aos 39 anos, em 2001, Cassia Eller foi uma das grandes vozes femininas da MPB. Extrovertida no palco, fora dele se dizia uma pessoa tímida. Esse traço de sua personalidade, a relação com as drogas, o sucesso, a gravidez inesperada, a pressão da fama e a morte precoce são alguns temas abordados no documentário “Cassia Eller”, de Paulo Henrique Fontenelle. Escolhido pelo público como melhor documentário na Mostra Internacional de Cinema São Paulo de 2014, a produção traz depoimentos de familiares, como a companheira Maria Eugênia Martins e o filho Chicão, hoje mais conhecido como o músico Chico Chico; de jornalistas como Tárik de Souza e Arthur Dapieve; e de artistas como Zélia Duncan, Nando Reis e Oswaldo Montenegro. Tudo mesclado a imagens de shows, ensaios, entrevistas e cenas da intimidade da cantora. Diretor: Paulo Henrique Fontenelle. Duração: 113 min. Classificação: 12 anos. Duração: 71 min. Classificação: Livre. Horário Alternativo: 18 de julho, domingo, 13h35.
Domingo – 18/07
12h30 – ''Palavra Crítica'' (Série) Ep: ''João Batista''
A série documental “Palavra Crítica” apresenta a trajetória e o pensamento de 12 críticos de cinema brasileiros. Neste episódio, João Batista fala da base da formação crítica e de como a chegada dos cinemas de vanguarda dos anos 60, do Cinema Novo e do cinema de arte europeu apresentaram a ele outras construções narrativas possíveis, transformando sua relação com a crítica. Esse novo modelo do cinema foi essencial para a sua formação e permitiu a ele ir além do cinema clássico americano, sua principal referência anterior. Diretor: Tiago Leitão Duração: 27 min. Classificação: Livre.
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