Marcelo Tas estreia as entrevistas internacionais do #Provoca com Mikko Hyppönen, especialista em proteção de dados

Crédito: Nathalie Bohm

Na edição desta terça-feira (13/4), Marcelo Tas conversa com o hacker finlandês Mikko Hyppönen, inaugurando as entrevistas internacionais do #Provoca. O especialista em proteção de dados fala sobre segurança na internet, diz que todo objeto que é smart não é seguro, comenta as campanhas eleitorais em redes sociais e conta curiosidades sobre a cultura finlandesa. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.

Sobre as campanhas eleitorais em redes sociais, ele diz: "Não estou dizendo que políticos não deveriam interagir com os eleitores e os cidadãos de forma nenhuma. O que eu digo é que não devemos permitir que o Facebook e outras redes sociais vendam os dados do perfil para fins de voto. Quando o cidadão comum fala, tudo bem, mas quando você paga as redes sociais para saber sobre detalhes do seu usuário, aí se torna muito perigoso. No Japão, por exemplo, campanhas eleitorais na internet são ilegais".

Quando questionado por Tas sobre qual local anotar as senhas, Hyppönen não recomenda escrever em um pedaço de papel e guardar na carteira, mas explica: "A carteira é um lugar que as pessoas já tentam manter segura. E o atacante tem que ser alguém que consiga pegar sua carteira. Isso não é possível com alguém do outro lado do planeta, por exemplo, ele não vai conseguir pegar sua carteira e roubar seu papel. Então, não é a forma mais segura, mas, na verdade, não é tão burra quanto parece".

A edição traz também curiosidades sobre a Finlândia, como a educação do país estar entre as melhores do mundo, a relação dos finlandeses com a natureza, quantidade de prédios com abrigos antibombas e a paixão dos finlandeses por automobilismo.

Sobre Mikko Hyppönen

Especialista em segurança de computadores, Mikko Hyppönen trabalha na F-Secure desde 1991, na época uma pequena start up finlandesa. Hoje, a empresa tem mais de mil funcionários, além de 25 escritórios ao redor do mundo.

Hyppönen foi professor nas universidades de Stanford, Oxford e Cambridge e selecionado entre as 50 pessoas mais importantes na web pela revista PC World. Além de ser incluído na lista dos 100 maiores pensadores globais da política externa.

Ele se interessou por computadores por influência de sua mãe que, em 1966, trabalhava com isso. Aos 16 anos, se lembra de uma conversa que teve com ela, onde dizia para ele estudar telecomunicações que, segundo ela, era o futuro.

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