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Marcelo Adnet é o entrevistado do programa "Música e Cinema", do Canal Like (530 da Claro), neste domingo, dia 11, às 18h. Ele bate um papo super descontraído com o pai, Chico Adnet, músico e apresentador da atração. Na conversa, ela fala sobre o início da carreira no teatro, se derrete ao comentar como foi mudado pela paternidade, lembra seus principais trabalhos na TV e no cinema e comenta os perrengues que já passou nos bastidores de sets de filmagem.
Logo no início da conversa, o vovô Chico quer saber como a vida do filho foi impactada com a chegada de Alice, que nasceu em dezembro do ano passado: "Muda tudo! Você se sente amarrado a alguma coisa, no melhor sentido do ‘amarrado’. Se eu for fazer uma besteira, minha cabeça pensa imediatamente nela. Não posso dar mole em nenhum momento", diz.
Fernando Caruso e Matheus Solano foram os responsáveis por levar Marcelo para os palcos e ele comenta como se abrir para novas experiências fez bem para sua versão adolescente introspectivo: “Eu era um cara muito desconfiado da vida. A vida vem em ondas e eu passei um período de incubação, talvez mais longo do que o necessário. Era um cara muito introspectivo, mas em determinado momento eu não estava mais afim de ficar em casa estudando. Aprendi astronomia, russo, aprendi xadrez com você (Chico). Mas quando entrei na faculdade, foi o momento de dizer sim. Eu sempre gostei de improvisação, de imitar vozes e através de uma prima, eu os conheci e formamos uma trupe. Depois o Caruso me convidou para o ‘Zenas Emprovisadas’ e nós ficamos 10 anos em cartaz no Rio de Janeiro”, lembra.
Foi na MTV, no programa “15 Minutos”, que ele começou a se aventurar na música. Suas paródias contagiaram o Brasil e o hit “Gaiola das Cabeçudas”, inspirada no grupo “Gaiola das Popozudas”, ganhou um alcance que ele jamais imaginou. Feito em parceria com Rafael Portugal, o funk ganhou arranjo feito pela Família Lima e, em uma apresentação, os dois cantaram ao lado de Valeska Popozuda.
Quando o papo é cinema, Chico pergunta quais são suas principais lembranças de criança ligadas à sétima arte: “Adorava escolher filmes na locadora, dá nostalgia recordar como os filmes eram consumidos antigamente. Aquilo era um ritual, era especial! Lembro da pergunta que eu sempre fazia para você e para minha mãe: ‘esse é o mal ou esse é o bom?’. Eu esperava que o vilão ganhasse, mas o mocinho sempre vencia!”.
Marcelo comenta ainda o lado nada glamoroso dos sets de filmagem e afirma que nos bastidores, fazer cinema é a arte de esperar. Ele fala sobre seus principais filmes e, claro, faz imitações hilárias de seus personagens mais marcantes.
O entrevistado fala também sobre seu amor pelo samba, que começou aos 5 anos depois de assistir ao Desfile das Campeãs na Marquês de Sapucaí, no Rio, e revela que no carnaval do próximo ano, quatro sambas-enredo de escolas de São Paulo são de sua autoria junto com outros compositores. Marcelo também escreveu o samba da São Clemente no carnaval de 2020: “Eu sempre tive a ideia de compor samba, mas nunca tive coragem. Até que um dia fui convidado e aceitei. Eu imaginava algo fantástico, mas foi muito mais legal porque tem todo o processo de composição, que é delicioso, depois tem o estúdio, a disputa na quadra, os ensaios, você se envolve com a escola. Foi uma catarse”.
Quando perguntado pelo pai como ele tem tempo para todas essas atividades, ele responde a Chico: "O segredo é paixão! Paixão é que move tudo! Se não estivéssemos em pandemia, eu não ia conseguir. O Whatsapp ajudou muito também".
O papo rolou com tanta descontração entre Chico e Marcelo Adnet, que a entrevista precisou ser dividida em duas. A segunda parte desse encontro virtual entre pai e filho vai ao ar dia 25 de abril, às 18h.
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