'The Voice+' chega ao terceiro dia de audições às cegas

Divulgação Gshow/Gabriel Nascimento

Entre tantas vozes talentosas que se apresentam no palco do ‘The Voice+’, o time de técnicos está cortando um dobrado para montar suas equipes com apenas 12 candidatos. Neste domingo, no terceiro dia de audições às cegas, primeira etapa da competição, cada um dos técnicos terminou o programa com nove vozes, se aproximando ainda mais de ter o time completo para os novos desafios do reality.
 
Veja quem são as novas vozes em cada time:
 
Time Claudia
 
Ronaldo Barcellos (67 anos, Rio de Janeiro – RJ)
Foi cantando sua própria música de sucesso, “Cada um, cada um (A namoradeira)”, que Ronaldo conquistou os técnicos no palco do ‘The Voice+’. Compositor e músico desde a década de 1970, foi líder de um grupo de pagode, chegou a ir aos programas da Xuxa e do Faustão, na TV Globo. Tem quatro filhos, 12 netos e quatro bisnetos. No início, cantava na igreja e depois começou a cantar em bailes dançantes do subúrbio carioca. Em 1978, estourou com “Black Coco”, em parceria com Lincoln Olivetti, interpretada pelo grupo Painel de Controle. Foi a música mais tocada de 1979 e trilha da novela ‘Te Contei’, onde também tinha a música “Desencontro”, interpretada por Wanuza.
 
Oscar Henriques (67 anos, Petrópolis – RJ)
Pai dos irmãos Vitor e Renan, que estiveram no ‘The Voice Brasil’ em 2017, é apaixonado por Beatles e cantou no palco do reality a música de John Lennon e Paul McCartney “In My Life”. Trabalha como dublador e trabalhou por mais de 20 anos na Herbert Richers. Já atuou em novelas da Globo como ator, como ‘Cama de Gato’ e ‘Cordel Encantado’. Começou na música aos 13 anos, quando aprendeu a tocar violão. Já cantou em bares e festivais de Petrópolis e recentemente ainda tocava, antes da pandemia começar. Fez parte de uma banda chamada Terra Molhada, que tocou por bastante tempo na casa noturna People, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Também viu suas composições em trilhas sonoras da Globo, como em ‘A Favorita’ e ‘Laços de Família’. Hoje, desenvolve um projeto com vítimas da barragem de Mariana chamado “Violas de Mariana”. Trata-se de uma orquestra de violões com jovens que sobreviveram ao acidente. O projeto tem apoio da Arquidiocese local.
 
João Carlos Albuquerque (65 anos, São Paulo – SP)
Conhecido por muitos como João Canalha, por chamar amigos e colegas assim de maneira afetuosa. João é conhecido do público por ter trabalhado anos como repórter esportivo. Já teve bandas e se apresenta em bares eventualmente. Diz que até o nascimento das filhas, quando cansava de algum trabalho na TV, pedia demissão e tocava em bares. Depois procurava outra emissora. Aprendeu a tocar violão sozinho quando ganhou um de presente de seu pai. João tem duas filhas, gosta de andar de bicicleta, viajar, conversar e já deu aula de Filosofia, Italiano, Cinema Italiano e gostaria de lecionar novamente. Entrou no ‘The Voice+’ cantando “Sultants of Swing”, do Dire Straits.
 
Claudya (72 anos, São Paulo – SP)
Com carreira conhecida, já gravou 20 discos e possui alguns sucessos como “Jesus Cristo”. Sua voz foi usada por Marcelo D2 no single “Desabafo”, que tem um trecho dela cantando “Deixa eu Dizer”, música de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, que escolheu para cantar no palco do ‘The Voice+’. Carioca, residente em São Paulo, é divorciada e tem uma filha. Quando tinha seis anos, incentivada por um tio que elogiou sua voz, cantou para a família e descobriu que carreira queria seguir a partir dali. Com nove anos, mudou-se para Juiz de Fora e cantava nas rádios. Aos 17 anos, foi para São Paulo e fez ‘O Fino da Bossa’, com Elis Regina, onde teve a chance de cantar não só com Elis, mas também com Jair Rodrigues. Participou de diversos festivais, saindo vitoriosa de vários. Fez shows nos Estados Unidos, Marrocos, Cuba e tem tantas histórias que há dois meses lançou um livro chamado “O que não me canso de lembrar”.
 
Time Daniel
 
Henriette Fraissat (72 anos, Mogi das Cruzes – SP)
Compositora – acaba de gravar um CD autoral –, Henriette é professora de Enfermagem aposentada. Fez muitas coisas diferentes ao longa da vida. Aos 11 anos, começou a cantar no colégio, fez aula de piano e gravou jingles no Estúdio Eldorado. Morou dois anos no Xingu, onde desenvolveu o gosto pela Enfermagem. Foi escondida do marido participar do concurso “A Grande Chance”, do programa de Flavio Cavalcanti, que era ao vivo na TV Tupi em São Paulo e ganhou três vezes. Em 1969, veio para o Rio de Janeiro participar do concurso sem contar ao marido, que descobriu e a deixou nervosa. Passou 30 anos sem cantar. Em 1998, enfrentou o marido, que tinha ciúmes da música, e começou a cantar nos bares de Mogi das Cruzes. No ‘The Voice+’, cantou “You Are So Beautiful”, de Joe Coker.
 
Cássio Tucunduva (70 anos, Niterói – RJ)
Cantor e compositor, é vocalista da banda Os Lobos desde 1965. Já compôs músicas para vários artistas, como Byafra, Dalton e Hyldon. Mora em Niterói e é casado há 50 anos, tem dois filhos e um neto. Seu pai tocava cavaquinho e ele cresceu com a música. Aos 11 anos, começou a fazer aulas de violão e aos 15 aprendeu a tocar guitarra influenciado pelos Beatles. Trabalhou em discos e shows com Sergio Ricardo, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Tim Maia, Zizi Possi, entre outros. Em 2014, ganhou concurso de Marchinhas da Fundição Progresso com a música “Cadê a viga?”, composta em parceria com sua esposa. Hoje em dia faz shows e, durante a pandemiam fez algumas lives. Cantou a música “I can’t stop loving you”, de Don Gibson.
 
Fran Marins (69 anos, Belém – PA)
Diz que a música é parte da sua vida como um dom de nascença, mas sua vontade de cantar nunca foi vista com bons olhos. Casou-se aos 16 anos, no Rio de Janeiro, mas aos 21 voltou com a família para Belém por dificuldades financeiras. Em 1999, aos 39 anos, uma de suas filhas a levou a um caraoquê, onde cantou “Chão de Giz”. No fim, todos aplaudiram de pé. Meses depois perdeu a filha. Para superar a perda, decidiu focar no canto, fazendo o que a filha sempre quis que ela fizesse. Tinha 45 quando começou a se dedicar à música. Apresenta-se em bares, clubes e eventos além de fazer participações em programas de rádio e TV. Vai completar 30 anos de carreira. Canta de tudo um pouco, mas se sente bem mesmo no sertanejo universitário. Tem outras duas filhas e mora com o marido, com uma das filhas e com o neto. A família é bastante unida. Fran tem ainda nove cachorros e cinco gatos. Cantou “Boate Azul”, de Joaquim & Manoel. 
 
Time Ludmilla
 
Dona Duda Ribeiro (69 anos, São Paulo – SP)
Foi cantando “Se acaso você chegasse”, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins, que Dona Duda Ribeiro conquistou sua vaga no ‘The Voice+’. Aposentada como professora primária, dá aula de canto para pessoas maduras. Cresceu no cenário musical e desde pequena participava de programas de rádio e festival. Adulta, cantava em bares. Já abriu show de dona Ivone Lara e Elza Soares. Já cantou uma vez com Jair Rodrigues. Nasceu e mora em São Paulo, sozinha. Sua mãe era pastora musical, um tipo de backing vocal do samba daquela época. As mulheres só podiam participar caso o marido estivesse junto. Lembra de começar a cantar aos 6 anos, quando seu pai fico impressionado e a levou num programa de rádio.
 
Nice Lea (69 anos, Uberlândia – MG)
Nice mora com o esposo e é mãe de quatro filhos. Nunca cantou profissionalmente, mas nunca deixou de cantar informalmente. Era professora primária e cantava com seus alunos. No palco do ‘The Voice+’, cantou “Juízo Final”, de Élcio Soares e Nelson Cavaquinho. Nice se aposentou há três anos como professora. Em 2019, entrou num grupo de seresta em Uberlândia e foi bastante incentivada pela professora a continuar cantando. Por causa da pandemia, ainda não se apresentou com o grupo. Gosta de cantar Samba e MPB.
 
Time Mumuzinho
 
Nana Barcelos (70 anos, Piraí – RJ)
Foi cantando “Baila Comigo”, de Rita Lee, que Nana conquistou sua vaga no reality. Começou a cantar na escola, mas só se profissionalizou aos 42 anos. Com o projeto “Grupo pé no chão”, ao lado de Dom Rob (baixista de Tim Maia) rodou o interior do Rio de Janeiro numa Kombi para cantar MPB. Também canta fado e folclore. Gosta muito de fazer crochê e faz retratos com grafite (lapiseira). Os irmãos eram músicos da Banda Sinfônica. Aos 8 anos, chegou a ser levada por uma professora para gravar um comercial, mas ficou nervosa. Começou a cantar na igreja e chegou a cantar em Aparecida do Norte, onde uma gravadora queria assinar contrato, mas ela não quis, por causa de sua família. Em 1992, quando foi morar em Mendes, começou a cantar em hotéis da região e depois disso criou o projeto com Dom. Em 2002 fez um tributo a Clara Nunes e conheceu o violonista Juliano Miguel, com quem faz shows de com voz e violão.
 
Elias Izaias (63 anos, Volta Redonda – RJ)
Elias escolheu “Você”, de Tim Maia, para se apresentar na competição. Ex-metalúrgico, em 2008 se tornou professor de Geografia. É preparador vocal de um coral e desde a infância se apresenta cantando em igrejas e corais de Volta Redonda e da Região Sul Fluminense. Tinha 20 irmãos, agora tem 11. Todos afinados musicalmente. Ao menos uma vez por semana se encontra com a família. Diz que semanalmente alguém faz aniversário. Tem um grupo gospel com três dos seus irmãos. Se apresentam em casamentos, igrejas e eventos gospel. Durante a pandemia, criou um grupo com a família, os irmãos e a esposa, chamado Familia Izaias. Eles gravam músicas e postam na internet.
 
Tereza Cristina (64 anos, Recife – PE) 
Tereza canta frevo num bloco de carnaval do Recife. Apresenta-se em rodas de samba e gosta de cozinhar. Cantava desde criança, mas o pai não gostava da ideia da filha seguir na música com medo de perde-la cedo para as viagens. Casou com 19 anos e não seguiu carreira porque tinha que cuidar da casa e dos filhos. Ficou assim por 36 anos de sua vida, até que o marido faleceu, cerca de dez anos atrás. Com 50 anos, começou a cantar na igreja. Passou a cantar nas rodas de samba de Recife. Já tem 19 anos desde que começou a se apresentar em público. Tereza faz parte do bloco “Bohemios da Boa Vista”. Arranha no violão e no teclado. Chegou a fazer uma live na quarentena, mas está esperando a pandemia acabar para voltar a se apresentar. Tereza escolheu “As Forças da Natureza”, de João Nogueira e Paulo César Pinheiro, para se apresentar no ‘The Voice+’.
 
Carlos Candeias (78 anos, Cachoeiras de Macacu – RJ)
Carlos escolheu o clássico “Este Seu Olhar”, de Tom Jobim. Ex-funcionário de Furnas, viajava cantando em Cruzeiros. Gosta de cuidar de plantas em seu sitio perto de Cachoeiras de Macacu. Tem um casal de filhos, um mora em Búzios, outra em Maricá. O filho é musico, toca e conserta acordeom. Carlos chegou a morar dois anos nos Estados Unidos trabalhando como tradutor. Desde pequeno gosta de música.Sua mãe cantava bolero e música francesa em casa. Aos 20 anos, gostava de reunir os amigos para cantarem Bossa Nova nos bares da cidade. Gosta de cantar canções americanas, estilo Frank Sinatra, Nat King Cole e Tony Bennett.
 
 
O ‘The Voice+’ tem direção artística de Creso Eduardo Macedo, direção-geral de Angélica Campos e apresentação de André Marques, com Thalita Rebouças nos bastidores. O reality é exibido na TV Globo aos domingos, após a ‘Temperatura Máxima’; às segundas, às 20h30, no Multishow; e está disponível também no Globoplay.

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