Marisa Orth fala sobre o trabalho em ''Haja Coração''

Divulgação Globo/Artur Meninea

Depois de passar anos sofrendo com a ausência de Guido (Werner Schünemann), o marido que desapareceu sem deixar qualquer vestígio, Francesca (Marisa Orth) resolve dar uma chance a um novo amor. Mesmo que seja com Rodrigo (Paulo Tiefenthaler), o excêntrico dono da produtora Peripécia, que conseguiu se livrar das neuroses com limpeza e organização depois de conhecer a feirante. Francesca realmente conquista o coração do empresário. Tanto que Rodrigo está disposto a pedir a amada em casamento, mas ela não pensa em oficializar a união. 
 
Francesca ainda sente amor pelo ex-marido, mas está convencida de que Guido morreu. Mal sabe ela que o ex planeja reaparecer em breve em São Paulo. Enquanto Francesca prefere não apressar as coisas com Rodrigo, Tancinha (Mariana Ximenes) quer dar um rumo em sua vida amorosa, mas não consegue se decidir entre Apolo (Malvino Salvador) e Beto (João Baldasserini). 
 
Já a relação de Francesca com Carmela (Chandelly Braz) vai de mal a pior. A filha rebelde insiste para que a mãe fale com Rodrigo para contratá-la como modelo da agência. Francesca repudia a ideia e a discussão entre as duas toma outros rumos. Carmela, então, acusa Francesca de ser uma mãe cruel e de tê-la ajudado a se transformar nesse ‘lixo’ de pessoa. As duas relembram o episódio provocado por Carmela e que culminou no acidente que deixou Shirlei (Sabrina Petraglia) com a deficiência na perna quando ela ainda era uma criança. Francesca fica arrasada e sentindo-se culpada pela revolta da filha. 
 
Haja Coração’ é escrita por Daniel Ortiz, com a colaboração de Flávia Bessone, Isabel Muniz, Patricia Moretzsohn e Nilton Braga, direção artística de Fred Mayrink e direção de Bia Coelho, Luciano Sabino, Alexandre Klemperer, Teresa Lampreia e Allan Fiterman.
 
Entrevista com Marisa Orth

Onde você buscou inspiração para compor a sua versão da Francesca em “Haja Coração”?
Eu me considero uma mãezona assim como a Francesca. Quase ninguém sabe, mas eu me chamo Marisa Domingos Orth, mas o Domingos é Domenico, que, no pós-guerra, meu avô italiano acabou tendo que mudar. Eu tinha um avô alemão e um italiano. A família da minha mãe era toda ‘italianada’. Eu tive uma avó muito maternal, e acho que eu me inspirei muito na Vó Janda, vó Jandira. 

Você tem acompanhado a exibição de “Haja Coração”? Quais são os momentos marcantes deste trabalho para você? 
Sim, estou acompanhando. Estou gostando de rever várias cenas, umas até que eu não tinha dado valor ou, talvez, nem tivesse assistido na época. Até porque, muitas vezes, a gente estava gravando no momento que a novela estava sendo exibida. Mas gosto muito das cenas de dança. Da sequência quando a Francesa dança com o Rodrigo numa gafieira. É muito divertido aquilo. Também acho bacanas as cenas dramáticas que fiz com a Chandelly Braz. A conturbada relação daquela mãe e filha rendeu ótimos momentos.

Qual foi a importância desta novela para a sua trajetória na televisão? 
Acho que foi bastante importante essa novela na minha carreira. Foi uma chance de fazer, durante um longo período, o que não era necessariamente uma comédia escrachada.  Interpretar uma mulher mais verdadeira, responsável por vários momentos dramáticos... me tirou um pouco do lugar de Magda, de bastante comédia, e de personagens um pouco estereotipados.

Você tem vontade de atuar mais em novelas?
Com certeza. Acho a Francesca uma personagem mais possível, humana e real. Através do convite do Daniel Ortiz pude mostrar também para outros autores e para o grande público que eu posso ser utilizada em vários papéis. Tenho poucas novelas no meu currículo. Atuei no máximo em umas seis. A última foi “Tempo de Amar”, que adorei fazer. Então, pra mim, ainda há um frescor em atuar em novelas e muitos papéis que gostaria de fazer.  

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