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O Programa Especial inédito de sábado (7), que a TV Brasil exibe às 9h30, é dedicado ao triatleta Marcelo Collet e sua paixão pelo esporte. O paraesportista de 39 anos tem uma deficiência na perna esquerda desde os 17, quando sofreu um acidente.
Durante a atração da emissora pública, Marcelo fala sobre as particularidades da modalidade na qual compete, as diferenças entre o paratriathlon e o triathlon, e como começou no paradesporto. O triatleta revela, ainda, a sensação de disputar as Paralimpíadas e a importância do esporte na sua vida.
Marcelo Collet sofreu um acidente que fez com que perdesse a mobilidade e sensibilidade da perna esquerda. Apaixonado por esporte desde criança, o atleta conheceu o paradesporto e começou praticando natação, modalidade na qual disputou duas Paralimpíadas.
Ele conta como foi que descobriu o desporto e a transição para o paratriathlon. ''Fui apresentado ao paradesporto. Eu tive o convite de uma presidente da associação aqui da Bahia de esportes para pessoas com deficiência. Me chamou para fazer uma competição paradesportiva de natação. Fui para o Norte e Nordeste de Natação e nessa competição fui muito bem. Fui convocado para a Seleção Brasileira Paralímpica de Natação, em 2001. E, aí, fui disputar o meu primeiro Mundial, na Argentina, com a Seleção Paralímpica de Natação. Nessa competição que eu descobri a grandiosidade do esporte para pessoas com deficiência. Para mim, antes eu achava que o esporte para pessoas com deficiência só era para reintegrar na sociedade, como uma forma de estar interagindo com pessoas. Essa competição me reacendeu novamente o esporte dentro de mim a nível competitivo, a nível de alto rendimento'', lembra.
Collet ressalta o bem que o esporte faz na vida dele e que é fundamental buscar fazer sempre o que gosta. ''Você tem que se importar com o que você sente dentro e as coisas que lhe dão vontade, que lhe dão prazer de fazer. No meu caso, eu sempre gostei de esportes, sempre amei o esporte, e quando eu fui interrompido com o meu acidente, e tive que me readaptar, tudo sempre foi buscando voltar a fazer o que eu gostava. E o esporte proporciona isso, proporciona novas amizades, proporciona autonomia, tanto no dia a dia, de você ter mais capacidade de estar fazendo as coisas com independência'', destaca Marcelo.
Já na série 'Autonomia', a repórter Fernanda Honorato, que tem Síndrome de Down, conversa com Flávia Poppe, do Instituto JNG, sobre moradia independente para pessoas com deficiência. Flávia conta como começou o projeto, onde surgiu a ideia, a importância da moradia independente e da autonomia para pessoas com deficiência: “autonomia é a possibilidade de que qualquer pessoa desenvolva sua capacidade de escolher. Então, esse projeto Moradia Independente é um exercício permanente de autonomia, porque a gente, toda hora, está decidindo, escolhendo alguma coisa dentro da casa da gente”.
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