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| Divulgação Globo |
Ser filho do Rei do Futebol tem um peso difícil de ser calculado, principalmente se a pessoa decide seguir a carreira do pai. Edinho sabia desde o início que o caminho seria difícil. Tanto que escolheu uma posição que, curiosamente, foi a que mais sofreu nos pés de Pelé. Teve destaque como goleiro do Santos no meio da década de 1990, mas depois ficou marcado por problemas extracampo. Um personagem com muitas histórias e que será o entrevistado do 'Grande Círculo', no início da madrugada deste domingo, dia 8, às 0h30. Além do apresentador Milton Leite, participam da entrevista os comentaristas Maurício Noriega e Paulo César Vasconcellos.
Na adolescência, enquanto pai desbravava o futebol nos Estados Unidos, Edinho foi com a família morar em Nova York. Ao retornar para o Brasil, iniciou a carreira no Santos. Uma passagem que poderia ter ficado marcada pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1995 – o time paulista perdeu a final para o Botafogo. "Se eu tivesse conquistado aquele título, a vida seria diferente", acredita Edinho.
A história de Edinho tem capítulos complicados também fora do campo, como a prisão em 2005. Recebeu a liberdade no fim de setembro do ano passado e acertou o retorno ao Santos, como coordenador técnico das divisões base do Peixe. Uma oportunidade de reescrever a trajetória. O objetivo agora é ousado: "Ser treinador do time profissional do Santos é uma ambição que tenho mais para frente", avisa.
Pelé comemorou 80 anos no último dia 23 de outubro. As aparições públicas já não são mais tão comuns, mas Edinho conta que o Rei não deixa de acompanhar o esporte que o consagrou. "Meu pai é muito corneteiro quando vê futebol. Até porque, tecnicamente, estamos abaixo do que já fomos", afirma o ex-goleiro.
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