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Longínquas, protegidas pelos oceanos, as ILHAS TROPICAIS (Earth’s Tropical Islands) atravessarem os séculos como verdadeiros santuários da vida selvagem, onde a natureza é exótica e tem espécies únicas de animais e vegetais. A partir desta terça-feira, 10 de novembro, às 20h30, o Animal Planet visita alguns desses paraísos para mostrar em detalhes suas faunas, floras e as comunidades humanas que nelas habitam com a estreia da superprodução da BBC, ILHAS TROPICAIS.
A minissérie tem como destinos Madagascar, Bornéu e Havaí. O isolamento geográfico criou condições para que essas ilhas se transformassem em verdadeiros exemplares da evolução das espécies, também da humana. As comunidades vivem nelas tiveram de se adaptar e desenvolveram, com o passar das gerações, hábitos e rituais igualmente únicos.
Madagascar, famosa pelos seus lêmures, é a ilha mais antiga do mundo e abriga o maior número de espécies nativas, encontradas somente por lá. Bornéu possui a maior diversidade de vida selvagem, de orangotangos e ursos-do-sol às cobras-voadoras; por fim, o Havaí é arquipélago que tem cidades movimentadas e algumas das ilhas mais remotas do mundo, habitadas por baleias, lagartas carnívoras e albatrozes.
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O episódio de estreia de ILHAS TROPICAIS vai a Madagascar. Por ser a ilha mais antiga do planeta, ela se tornou o habitat perfeito para que a vida seguisse o seu curso, o que deu origem a aproximadamente quinze mil espécies de plantas e animais exóticos lá. Há cerca de 90 milhões de anos, uma gigantesca porção de terra se desprendeu do um dia seria o continente africano e foi lançada à deriva no oceano, assim surgiu Madagascar.
Montanhas bloqueiam as nuvens que trazem chuva e criaram dois habitats muito distintos: no oeste há o deserto, no leste estão as florestas. Os lêmures-de-cauda-anelada são descendentes diretos dos primeiros mamíferos da ilha e prosperam na parte árida. Eles passam até oito horas por dia recolhendo alimentos e o seu cardápio inclui um tipo de planta com seiva cáustica, capaz de queimar a pele humana. Ainda na estreia, os exóticos lêmures-shifakas e sua habilidade de saltar por entre penhascos e árvores.
Quando os humanos vindos da Ásia e da África chegaram à costa oeste da ilha, eles também enfrentaram o deserto hostil, altas temperaturas e temporadas de seca que chegam a durar um ano. Na aldeia de Ampotaka, as pessoas aprenderam a usar as baobás para sobreviver; essas árvores crescem até os trinta metros de altura e armazenam grandes quantidades de água em seus troncos. Gigantes majestosas, as baobás são utilizadas pelos povos nativos como reservatórios de água que podem fazer a diferença entre vida e morte nas estações mais secas.
Ainda na estreia, mergulhadores mostram os vestígios de uma Madagascar pré-histórica que jazem nas profundezas do oceano: esqueletos de criaturas misteriosas como os lêmures gigantes, com crânios do tamanho dos de gorilas. Apenas 20% das florestas de Madagascar estão preservadas e 95% dos lêmures estão ameaçados de extinção. Não mais isolada, Madagascar corre perigo.
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