Divulgação TV Brasil |
Em homenagem ao mês das crianças, celebrado em outubro, a segunda edição inédita do Programa Especial dessa temporada apresenta uma reportagem sobre mobilidade e inclusão de crianças e jovens com deficiência neste sábado (17), às 9h30, na TV Brasil.
A atração dessa semana ainda analisa os benefícios da equoterapia para o desenvolvimento e traz um papo sobre formas alternativas de comunicação para pessoas com deficiências que impactam na fala.
Fundadora da ONG One by One, que promove mobilidade e inclusão para jovens com deficiência, Teresa Stengel conta como surgiu a ideia e ressalta que esse tipo de iniciativa é muito importante não só para a pessoa com deficiência, mas também para a família.
"A ideia começou para dar mobilidade às crianças porque sem cadeiras de rodas elas não saem de casa e passam a vida deitadas no sofá ou em uma cama. Se a criança está em casa, a mãe fica presa em casa", afirma a gestora que completa. "Uma cadeira de rodas abre um leque de possibilidades, uma vida social para a família toda".
Já Thalita Benvenutti fala sobre a filha Luiza, de 4 anos, que é apaixonada por equoterapia. A mãe explica como conheceu o método e comenta a melhora da menina após começar essa prática.
"Ela iniciou a equoterapia com dois anos de idade. Foi em uma fase que ela não queria explorar muito as coisas, ainda tinha receio com vozes diferentes. A gente se preocupava com essa questão de exploração dela, porque dependia disso para ter consciência do ambiente", diz.
Thalita recorda as etapas do tratamento da filha. "Colocamos ela no cavalo e chorou um pouco. Quando percebeu que estava batendo vento nela, alta e em um lugar diferente, ela percebeu que gostou, parou de chorar".
Luiza começou a ter progresso ao andar com o cavalo acompanhada pelo terapeuta. "Nós fomos vendo uma melhora incrível com ela fazendo esse tipo de terapia. Hoje, a gente a vê aqui na equoterapia falante e adorando vir", finaliza.
Na série sobre autonomia, a repórter Fernanda Honorato, que tem Síndrome de Down, conversa com a terapeuta ocupacional Fernanda Aímee sobre formas alternativas de comunicação para pessoas com deficiências que impactam na fala.
A especialista diz o motivo de ter seguido na profissão, cita os métodos que usa e ressalta a importância da independência na vida das pessoas. Fernanda Aímee aprofunda no papo sobre as atitudes de jovens que têm essa condição.
"Algumas crianças que não têm a fala, às vezes, têm comportamentos que os pais não entendem muito. Até nas terapias de gritos ou de choro que podem não ter um motivo, assim, muito compreensível", comenta.
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