Divulgação TV GLOBO / João Miguel Júnior |
Cassiano (Henri Castelli) passou anos preso após a armação de Alberto (Igor Rickli) na viagem do piloto ao Caribe e foi obrigado a se afastar de Ester (Grazi Massafera), seu grande amor, e de sua família. Mas os dias na prisão de Dom Rafael (César Troncoso) permitiram que ele conhecesse Duque (Jean Pierre Noher). No entanto, os questionamentos sobre o motivo pelo qual Alberto provocou essa reviravolta em sua vida não saíram de sua cabeça e viraram motivação para suportar o tempo e planejar uma fuga.
Enquanto isso, Duque esbanja o charme de um cavalheiro, mas, na verdade, é um velho estelionatário de atuação internacional. Fala diversas línguas e tem um currículo que lhe garante o respeito de bandidos e da polícia. Nos capítulos recentes da trama, sua habilidade salvou a vida de Cassiano, que estava na mira de Dom Rafael (César Troncoso), e o tornaram mentor e “anjo da guarda” do piloto. Fortalecidos, conseguiram fugir da prisão em uma operação de fuga e perseguição arriscadas, com direito a capangas de Dom Rafael no encalço, mas com a ajuda da malandra profissional Amaralina (Sthefany Brito) e do abrigo de Cristal (Moro Anghileri). Agora, eles planejam uma viagem até o Brasil, com destino à Vila dos Ventos.
Nos próximos capítulos, já no vilarejo, Cassiano fica surpreso com a notícia do casamento de Ester com Alberto e decide recomeçar sua vida com a ajuda de Duque, que se torna um próspero empresário local do turismo ao comprar o bar “Flor do Caribe” com o dinheiro que Cassiano ganha de Chico (Cacá Amaral), seu pai. Além de ver sua vida profissional mudar no Brasil, Duque passará por mudanças radicais na vida pessoal ao cruzar novamente com Amaralina. Na entrevista abaixo, o ator Jean Pierre Noher, intérprete do personagem, que passa o período de isolamento social em Buenos Aires, fala sobre a reexibição e o trabalho na novela.
'Flor do Caribe’ é escrita por Walther Negrão e tem a direção artística de Jayme Monjardim, direção geral de Leonardo Nogueira e direção de Teresa Lampreia e Thiago Teitelroit.
ENTREVISTA COM JEAN PIERRE NOHER
O que você achou da exibição de Flor do Caribe em edição especial neste momento? Como recebeu a notícia da volta da novela?
‘Flor do Caribe’ é uma novela para toda a família. Para esse momento, é muito bom ter uma novela praiana leve, mas que tem muita aventura, romance e núcleos bem diferentes. Eu acho que o fundamental é ter um bom roteiro. Henri e Grazi estão maravilhosos. Foi uma boa escolha.
Qual a importância de Duque na sua carreira? Como se preparou para a personagem?
O Duque foi e será sempre para mim um dos personagens mais marcantes que interpretei. Um personagem super bem escrito. Um bom cara, com muitas nacionalidades, camaleão, sedutor. Tem, claro, situações obscuras na sua vida e no seu passado. Tem uma neta procurando ele e ele procurando ela. Um personagem muito lindo do começo até o final.
Qual cena gostaria de rever?
É difícil, mas gosto das cenas de quando eles fogem da cadeia, do avião com o Henri...foram cenas de muita aventura e engraçadas de fazer e será muito lindo rever. Depois, tem cenas incríveis com a Sthefany Brito, o momento em que se reconhecem como neta e avô. Depois todo esse romance...Muita coisa, essa novela pra mim foi incrível.
Qual a cena mais difícil?
As cenas mais difíceis foram as que gravamos em Guatemala. Henri foi um cara muito parceiro desde o começo, e me deu muita segurança. Muitas cenas em que tivemos que estar 400 metros abaixo de uma mina trabalhando. Em outro momento tivemos que fazer uma viagem de 15 horas atravessando a Guatemala para gravar com as pirâmides Maias.
Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Difícil de escolher qual é a cena que lembro com mais carinho. Além de todas as cenas com o Henri e com a Sthefany Brito que foram importantes parceiros. Também tenho muita saudade da Thaíssa Carvalho, Dudu Azevedo, essa turma era muito engraçada. Na Guatemala, uma coisa que ficou para sempre para todo mundo que foi para lá foi o descobrimento incrível de uma cidade onde fomos hospedados, uma relíquia. Sempre agradecerei o convite. E lá eu conheci o César Trancoso, foi tão linda essa parceria também. Toda essa viagem foi inesquecível, uma aventura mesmo.
Como está passando os dias de isolamento social?
Estamos passando em Buenos Aires, nos cuidando muito. Eu já sou do grupo de risco. Claro que não tem essa loucura que foi no Brasil, mas temos muitos casos aqui também. Fico aqui, faço coisas com minha banda de música. Aqui também trabalhamos com 300 famílias que têm que jantar todos os dias, e sempre tentamos ajudar. Esse isolamento é muito importante para se encontrar com cada um, mas também para se encontrar com o outro, temos que ser fortes e solidários com o outro. Graças a Deus o governo aqui foi muito inteligente em fechar tudo rapidamente, mas agora os casos estão crescendo.
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