Fera Radical estreia nesta segunda-feira no Globoplay

Divulgação TV GLOBO / Nelson Di Rago
O título não é à toa. 'Fera Radical', obra que chega ao Globoplay nesta segunda-feira, dia 17, como parte do projeto de resgate de novelas clássicas, traduz a personalidade da destemida Cláudia, protagonista interpretada por Malu Mader. Movida pela sede de vingança, ela retorna à sua cidade natal, a pequena Rio Novo, disposta a dar o troco em quem exterminou sua família 15 anos atrás. Com sua jaqueta de couro inconfundível e montada em sua motocicleta, ela aparece no meio de uma festa local, deixando todos os moradores surpresos. 
Cláudia consegue trabalho como analista de sistemas na Fazenda Olho d’Água, cujos proprietários são os suspeitos do assassinato de seus pais e irmãos. Mas ela se surpreende com a demonstração de amizade e carinho de Altino Flores (Paulo Goulart), o patriarca da família, que vive preso a uma cadeira de rodas. Obstinada com a ideia de vingança, Cláudia tenta de todas as formas agir friamente, mas acaba se envolvendo com os dois filhos de Altino, Heitor e Fernando (José Mayer), por quem se apaixona de verdade. A jovem ainda tem de enfrentar a perseguição de Joana (Yara Amaral), mulher de Altino, que descobre sua verdadeira identidade. Joana não gosta da moça, sobretudo por saber que, após a morte dos pais, ela fora criada por Marta (Laura Cardoso), antigo amor de Altino. 
O antigo romance entre Altino Flores e Marta gerou uma filha, Olívia (Denise Del Vecchio), que fora criada por Joana (Yara Amaral), atual mulher do fazendeiro. Olívia mora no Rio de Janeiro e é casada com o mau-caráter Jorge (Rodrigo Santiago), com quem tem dois filhos: Ana Paula (Cláudia Abreu), estudante de Agronomia apaixonada pelo tio Fernando, e Rafael (George Otto), um playboy conquistador. 
A novela, do final dos anos 80, ditou tendência
Escrita por Walther Negrão e dirigida por Gonzaga Blota, a novela foi exibida entre março e novembro de 1988 e ditou tendência no mundo da moda. A jaqueta de couro de Cláudia e a jaqueta jeans usada por Marília (Carla Camurati), por exemplo, foram duas peças que caíram no gosto do público. Outro ponto alto da obra foi a participação especial de Cazuza cantando ‘Ideologia’.  “Quando o Cazuza foi cantar na reinauguração da Arqueria foi inesquecível pra mim. Essa foi uma das primeiras novelas da minha vida. Eu fazia parte do núcleo jovem, tinha muitas cenas leves e me lembro de ter me divertido muito!”, relembra Claudia Abreu, que tinha 18 anos na época. 

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