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Na próxima sexta-feira (28), às 22h30, um dos escritores contemporâneos mais reconhecidos do país será entrevistado por Lia Bock, Thais Herédia, Luciana Barreto e pela âncora Daniela Lima no programa ''O Mundo Pós-Pandemia''.
Com 45 livros publicados e mais de 20 prêmios literários, entre eles duas vezes o Prêmio Jabuti, Fabrício Carpinejar fala sobre solidão, gentileza, medo e esperança; do reflexo na saúde mental e da importância do apoio emocional em tempos de isolamento social.
''Quando o ser humano organiza a dor, ela diminui'', disse o poeta, cronista e jornalista direto de sua residência, em Belo Horizonte.
Fabrício Carpinejar também comenta sobre o seu novo livro "Colo, por favor! Reflexões em tempos de isolamento”, escrito durante a quarentena repleto de ensaios biográficos. A obra, lançada em abril e já na lista dos 150 livros mais vendidos no Brasil pela Amazon, fala particularmente sobre a quarentena e os sentimentos humanos envolvidos nela.
Segundo o autor, o livro tem o objetivo de ser um apoio emocional, quase um remédio para a saúde mental nestes tempos de pandemia – e em outros tempos também.
Carpinejar, que utiliza as redes sociais para se manter próximo ao seu público e compartilhar os guardanapos, onde sempre escreve frases reflexivas neste pedaço de papel, além de realizar lives chamadas "Procon do Amor - Contra Fraudes Amorosas", uma espécie de consultório sentimental onde seus seguidores apresentam suas desilusões, queixas e questionamentos, falou sobre a importância da vida fora das redes sociais. “Precisamos aprender a ter vida que não é postada”, refletiu. “Perdemos a capacidade de fazer a alegria caseira, tudo está fora”, completou.
Sobre a escolha de negar os fatos como forma de escapar deles, Fabrício Carpinejar foi direto: “O negacionismo da pandemia é fruto da arrogância”, destacou.
A entrevista completa vai ao ar no ''O Mundo Pós-Pandemia'' desta sexta-feira (21), às 22h30.
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