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O site ainda conseguiu ter acesso ao manual do equipamento que será oferecido com o novo serviço. O material esclarece que o cliente terá acesso a emissoras de TV aberta, canais de esporte e conteúdos do Telecine, HBO, Fox Premium, Paramount+, Looke, Philos, Premiere e Combate, assim como Netflix e conteúdo disponível no NOW.
A instalação do serviço não dependerá de um técnico ir até a casa do cliente para realização do serviço. Diferente da TV por assinatura comum, é possível levar a streaming box para qualquer local do território nacional.
Para usar a streaming box, a Claro recomenda banda larga com velocidade mínima de 10 Mb/s. O cliente pode optar por qualquer provedor de internet, não restringindo acessos apenas pela banda larga NET Vírtua. O produto ainda permite pausar a programação ao vivo, bem como recomeçar um programa já iniciado ou gravar algum conteúdo.
Ainda não há detalhes sobre o restante da programação, planos e preços, ou mesmo se a nova plataforma de TV também será acessível através de aplicativos, como o NET Now. Assinantes do serviço de streaming receberão a TV box gratuitamente, com limitação de apenas um equipamento por contrato. Não há fidelização para o produto, que deve ser devolvido em caso de cancelamento.
O manual do produto esclarece que o streaming da Claro é adequado para clientes que não estão interessados em TV a cabo. Quem estiver interessado em uma experiência “completa” deve assinar um pacote tradicional da NET. A cartilha informa que a contratação não está disponível para assinantes de TV, e interessados devem trocar o produto atual pelo novo formato ou realizar um novo cadastro.
Ainda que o serviço de streaming da Claro se assemelhe mais a produtos como Netflix, o modelo de cobrança parece ser similar ao de uma assinatura tradicional de TV a cabo: a cartilha menciona que há descontos para quem optar pela fatura digital com débito em conta corrente. Normalmente se espera que o pagamento de serviços online seja feito com cobrança com cartão de crédito, débito ou cartões de presente, sem qualquer possibilidade de envio da fatura pelos Correios.
O manual de instruções revela que a streaming box da Claro é fabricada pela Sagemcom, que também fornece decodificadores de TV a cabo e modens de banda larga para a operadora.
A caixinha tem um processador Broadcom BCM72604, com 2 GB de RAM e 4 GB para armazenamento. O equipamento suporta codecs H264 HPL4.1 (MPEG4 AVC), MPEG2 (PH@HL), HEVC/H.265 e VP9, fornecendo resolução 4K através da porta HDMI 2.0 com suporte a HDCP 2.2.
Nas demais conexões, a Claro Streaming Box tem porta Gigabit Ethernet, Wi-Fi 802.11ac com MIMO 3×3 e suporte a redes de 2,4 GHz e 5 GHz, além de Bluetooth 4.2 LE e uma porta USB 2.0 para dispositivos externos. A parte traseira também tem saída S/PDIF para home theater e equipamentos de som.
Não há qualquer informação sobre o sistema operacional embarcado, nem quais aplicativos são suportados além da Netflix. O controle remoto é idêntico ao dos decodificadores de TV paga da NET.
As especificações do manual que recebemos são exatamente as mesmas do S4KW2, homologado na Anatel pela Sagemcom. O equipamento é certificado como ''Equipamento Terminal de Usuário de TV por Assinatura''.
A Lei impede o lançamento do serviço
O CMO da operadora, Márcio Carvalho, afirmou durante o evento Streaming Brasil, realizado pelo site Teletime, que a companhia trabalha com essas possibilidades caso a regulação do setor de TV por assinatura seja alterada. Atualmente, há intenso debate no Congresso, na Anatel e na Ancine a respeito da validade da Lei do SeAC para apps das programadoras que fornecem seus canais para as operadoras.
''A nossa estratégia depende muito da Lei do SeAC. A partir do momento em que houver um entendimento distinto, avaliamos a possibilidade não só de transmitir conteúdo linear pelo Now. E havendo o entendimento que o OTT está fora do SeAC, pensamos também em produção de conteúdo'', afirmou o executivo.
Segundo ele, a questão é urgente e precisa ser resolvida logo, pois vem travando aportes financeiros no país. Ele criticou o fato de que as operadoras estão sujeitas a regulação, obrigações e tributos diferentes dos que incidem sobre os serviços OTTs. Assim, se houver permissão, todos os operadores vão eventualmente migrar para OTTs próprios.
''O problema regulatório é grave porque inibe o investimento e inibe a inovação. O jeito errado de regular é regular por tecnologia. O correto deveria ser regular o serviço, que é a arte de entregar o conteúdo para o consumidor'', acrescentou.
Vale lembrar que a Anatel defende alterações na Lei do SeAC a fim de permitir a propriedade cruzada entre produtoras e operadoras, além da revisão dos tributos incidentes sobre o segmento. E também que a Claro já se manifestou antes pelo fim da Lei do SeAC, via pressão do setor no Congresso Nacional.
Divulgação Tecnoblog |
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O CMO da operadora, Márcio Carvalho, afirmou durante o evento Streaming Brasil, realizado pelo site Teletime, que a companhia trabalha com essas possibilidades caso a regulação do setor de TV por assinatura seja alterada. Atualmente, há intenso debate no Congresso, na Anatel e na Ancine a respeito da validade da Lei do SeAC para apps das programadoras que fornecem seus canais para as operadoras.
''A nossa estratégia depende muito da Lei do SeAC. A partir do momento em que houver um entendimento distinto, avaliamos a possibilidade não só de transmitir conteúdo linear pelo Now. E havendo o entendimento que o OTT está fora do SeAC, pensamos também em produção de conteúdo'', afirmou o executivo.
Segundo ele, a questão é urgente e precisa ser resolvida logo, pois vem travando aportes financeiros no país. Ele criticou o fato de que as operadoras estão sujeitas a regulação, obrigações e tributos diferentes dos que incidem sobre os serviços OTTs. Assim, se houver permissão, todos os operadores vão eventualmente migrar para OTTs próprios.
''O problema regulatório é grave porque inibe o investimento e inibe a inovação. O jeito errado de regular é regular por tecnologia. O correto deveria ser regular o serviço, que é a arte de entregar o conteúdo para o consumidor'', acrescentou.
Vale lembrar que a Anatel defende alterações na Lei do SeAC a fim de permitir a propriedade cruzada entre produtoras e operadoras, além da revisão dos tributos incidentes sobre o segmento. E também que a Claro já se manifestou antes pelo fim da Lei do SeAC, via pressão do setor no Congresso Nacional.