Documentário premiado sobre Cássia Eller é destaque na programação de 3 a 9 de agosto do Curta!

Divulgação Curta!
Morta aos 39 anos em 2001, Cássia Eller era uma das grandes vozes femininas da MPB. Extrovertida no palco, ela se dizia uma pessoa tímida fora dele. Esse traço de sua personalidade, a relação com as drogas, o sucesso, a gravidez inesperada, a pressão da fama e a morte precoce são alguns dos temas abordados no documentário “Cássia Eller”, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle (de “Loki: Arnaldo Baptista”, “Dossiê Jango” e “Neville D'Almeida: Cronista da beleza e do caos”), a ser exibido no Curta!.

Escolhido pelo público como melhor documentário na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2014, a produção traz depoimentos de familiares, como a companheira Maria Eugênia Martins e o filho Chicão, hoje mais conhecido como o músico Chico Chico; de jornalistas como Tárik de Souza e Arthur Dapieve; e de artistas como Zélia Duncan, Nando Reis e Oswaldo Montenegro. Tudo mesclado a imagens de shows, ensaios, entrevistas e cenas da intimidade da cantora. 

Companheira de Cássia por 14 anos, Maria Eugênia, em depoimento no documentário, conta que a cantora se transformava nos palcos. “Eu tinha a sensação que ela recebia um santo, era uma coisa doida aquilo ali! Ela se transformava no palco, não era a mesma pessoa”. Em entrevista exibida no filme, Cássia admite que a música foi a maneira que encontrou para driblar a timidez. “Eu tenho vergonha das pessoas. Eu tenho medo de gente. A música foi uma fuga da minha incapacidade de viver socialmente com as pessoas”, revelou. A exibição é na Segunda da Música, 03/08, às 22h.

Filme mostra vida e obra de Niemeyer revistas por ele mesmo e por grandes personalidades do séc. XX 

As formas, as linhas, as curvas e toda a poética que emana da obra de Oscar Niemeyer, além da história de vida desse grande brasileiro — ícone maior da arquitetura nacional — norteiam o documentário “Oscar Niemeyer — A Vida é Um Sopro”, dirigido por Fabiano Maciel, a ser exibido no canal Curta!. 

Niemeyer viveu 105 anos e sua trajetória está diretamente ligada às transformações vividas no Brasil durante o intenso século XX. No filme, ele mesmo conta, de forma descontraída, como concebeu seus projetos de maior relevância, a inovação por trás das construções curvas e as possibilidades de uso do concreto — suas marcas registradas. O arquiteto fala também de suas próprias vivências, de seus ideais e filosofias de vida.  Seu depoimento é costurado a outros, como os de José Saramago, Chico Buarque, Eric Hobsbawn e Eduardo Galeano, além de imagens de arquivo. A exibição é na Terça das Artes, 04/08, às 22h20.

Segunda da Música – 03/08

22h – “Cássia Eller” (Documentário)

Cássia Eller é uma figura icônica da música brasileira, uma poderosa força no palco e a timidez em pessoa fora dele. Cássia marcou a década de 1990 e chocou o país com sua morte precoce, em 2001. Seu lado artista e seu lado mãe são mostrados neste documentário, com muitas imagens raras de arquivo e depoimentos de pessoas que conviveram com ela. Diretor: Paulo Henrique Fontenelle.  Duração: 113 min. Classificação: 12 anos. Horários alternativos: 04, terça-feira, às 02h e 16h; 05 de agosto, quarta-feira, às 10h; 08 de agosto, sábado, às 14h30; 09 de agosto, domingo, 22h.

Terça das Artes – 04/08

22h20 – "Oscar Niemeyer — A Vida é Um Sopro”

“Oscar Niemeyer — A vida é um sopro” é um filme que procura se pautar na clareza de suas linhas e na poética de suas formas. No documentário, o arquiteto conta de forma descontraída como concebeu seus principais projetos. Diretor: Fabiano Piraino Maciel. Duração: 90 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 05 de agosto, quarta-feira, às 02h20 e às 16h15; 06 de agosto, quinta-feira, às 10h20; 08 de agosto, sábado, às 10h30; 09 de agosto, domingo, 18h.

Quarta de Cinema – 05/08

21h – “Cabra Marcado Para Morrer” (Documentário) 

Em 1962, o líder da liga camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem de latifundiários. Um filme sobre a sua vida começa a ser rodado em 1964, sob direção de Eduardo Coutinho, com a reconstituição ficcional da ação política que levou ao crime. As filmagens são interrompidas pelo Golpe Militar de 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Coutinho retoma o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme interrompido. O tema central passa a ser a história de cada um deles, que, estimulados pela filmagem e revendo as imagens do passado, elaboram para a câmera os sentidos de suas experiências. Diretor: Eduardo Coutinho. Duração: 120min. Classificação: 16 anos. Horários alternativos: 06 de agosto, quinta-feira, às 1h e 15h; 07 de agosto, sexta-feira, às 09; 08 de agosto, sábado, às 12h20; 09 de agosto, domingo, às 19h50. 

Quinta do Pensamento – 06/08

23h - Palavras Permanecem (Série) — Episódio “Homens, Bestas e Feras”

Felipe Hirsch e Mariana Lima se adoram — e é esse o sentimento que transborda quando se encontram. Artistas intensos e inquietos, nutrem o desejo de trabalhar novamente juntos. Nesse encontro, permeado pela sinceridade e pela liberdade de poder falar sobre quase tudo, o diretor e a atriz iniciam a realização de um novo projeto que engloba teatro, cinema e literatura. Diretor: Renata Druck. Duração: 26min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 07 de agosto, sexta-feira, à 03h e às 17h; 10 de agosto, segunda-feira, às 17h.

Sexta da Sociedade – 07/08

20h30 - “O Dia Que Durou 21 anos” (Documentário) — Episódio 1

“O Dia Que Durou 21 Anos” narra a participação do governo dos Estados Unidos na preparação, desde 1962, do golpe de estado de 1964, no Brasil. O filme tem como ponto de partida a crise provocada pela renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, e prossegue até o ano de 1969, com o sequestro do então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick, por grupos armados. Em troca de sua libertação, 15 presos políticos são soltos e posteriormente banidos do país. Um deles, o jornalista Flávio Tavares, é pai de Camilo Galli Tavares, que assina a direção deste documentário. Diretor: Camilo Galli Tavares. Duração: 26 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 08 de agosto, sábado, às 0h35 e 10h; 09 de agosto, domingo, às 17h15; 10 de agosto, segunda-feira, às 14h30; 11 de agosto, terça-feira, às 08h30.

Sábado – 08/08

21h20 – Coleção Arte Presente em Inhotim (Série) - Episódio “Cildo Meireles” 

O programa aborda o trabalho de Cildo por seu viés conceitual, destacando a relação entre experiência sensorial e experimento conceitual nas instalações expostas no Inhotim. Em seu estúdio, o artista apresenta os "microcadernos", que reúnem desenhos, esboços e ideias que alimentam sua produção até os dias de hoje. Acompanhamos ainda a realização da peça "Mutações geográficas: Fronteira vertical", um projeto de 1969 realizado em 2015 que alterou a altitude do ponto culminante do Brasil. Diretor: Pedro Urano. Duração: 52 min. Classificação: Livre. 

Domingo – 09/08

13h20 “Excelentíssimos” (Documentário)

A equipe do diretor Douglas Duarte chegou a Brasília em março de 2016 para filmar um documentário sobre o Congresso Nacional, para observar como é feita a política no Brasil. Mas, então, Lula foi levado por duzentos homens armados para depor. Para protegê-lo, a presidente Dilma Rousseff escolheu nomeá-lo ministro da Casa Civil. Em poucas horas, mais de 30 mil pessoas estavam na entrada do Palácio do Planalto gritando por sua renúncia. Dentro de um dia, foram postos em curso os procedimentos para um impeachment. Testemunha desse episódio histórico em andamento, Douglas Duarte retratou tudo bem de perto. Diretor: Douglas Duarte. Duração: 152 min. Classificação: 14 anos. 

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