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Todos estão na contagem regressiva. Falta apenas um dia para a grande final da segunda temporada de ‘Mestre do Sabor’, que acontece nesta quinta-feira, 23, ao vivo, direto dos Estúdios Globo, após a novela ‘Fina Estampa’. A final será exibida pela TV Globo e pelo GNT simultaneamente. Os apresentadores veteranos Claude Troisgros e Batista, e a debutante no reality, Monique Alfradique, têm altas expectativas. “Temos chefs de altíssimo nível técnico nesta final, que será, certamente, tensa e acirrada”, comenta Claude. Entre os momentos mais emocionantes que destacam, estão as histórias de vida de cada um dos participantes e a saída deles do programa. Veja o que mais eles têm a dizer nas entrevistas abaixo:
Entrevista com Claude Troisgros
Para você, quais foram as principais diferenças entre a experiência da primeira e da segunda temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Na primeira temporada a gente tenta entender o programa. É algo novo, então os apresentadores, os mestres e os candidatos não sabem realmente seu formato real. A gente tenta se encontrar. Na segunda, todo mundo já entendeu o programa, já se encontrou, os cozinheiros que estão entrando já viram a primeira temporada. Então, eles sabem realmente quais são os momentos críticos, o que tem que ser priorizado. Eu e o Batista estamos mais soltos, a gente já sabe onde se colocar, o que falar. Ficamos mais descontraídos. Os mestres sabem também qual é exatamente a posição deles em tudo que fazem.
Desde a primeira temporada, você fala sobre a importância de valorizar a gastronomia brasileira. Os chefs que vieram para esta segunda edição já tinham uma ideia da importância disso para o programa. Como isso influenciou na competição?
O formato do Mestre do Sabor é esse. Valorizar a gastronomia brasileira, os produtos brasileiros, o pequeno produtor do Brasil, gente que faz as iguarias com muito amor e paixão. Isso influencia o tempo inteiro na competição, a gente presta atenção nisso. Primeiro, nos produtos que estão sendo trabalhados. Segundo, é pedido para os chefs valorizarem as tradições brasileiras, mesmo que de forma mais moderna. Isso influencia totalmente no trabalho de cada um.
Vimos chefs de todos os cantos do Brasil, apresentando pratos criativos e técnicas diferentes. Por que considera isso algo tão importante para o público?
O mais importante para o público é como isso está sendo apresentado, de uma maneira clássica tradicional regional, onde o público se reconhece através da comida de sua região, da culinária que ele prepara – como o frango com pequi, a rabada, o tucupi. Outras pessoas já se reconhecem através da criatividade. Nós temos oportunidade de ver chefs com técnicas afinadas, com pratos que valorizam o produto brasileiro de maneira criativa e diferente. Os dois lados são muito importantes. A tradição e a criação. Como meu pai sempre falou, não dá para criar sem conhecer sua tradição. Então, os dois caminhos são válidos.
Para você, quais foram os momentos mais emocionantes desta segunda temporada?
Tem tantos momentos! É possível ver claramente na tela os momentos que nos emocionamos. Entre os mais emocionantes para mim é quando vemos a valorização do pequeno produtor, que conta sua história. A gente vê histórias de dificuldades de pessoas que fazem o melhor que podem para sobreviver. Quando os mestres escolhem quem vai sair do programa, quem será eliminado, fico mexido também. Principalmente porque ao longo do programa começamos a ter uma certa afinidade com nossos cozinheiros.
A quarentena aproximou as pessoas da TV e da gastronomia. Você sentiu essa mudança no comportamento, se comparar a primeira com a segunda edição?
A quarentena aproximou as pessoas da gastronomia de uma maneira clara. Este período fez com que muita gente começasse a cozinhar em casa. Pessoas que já cozinhavam e melhoraram um pouco suas técnicas através de programas como o ‘Mestre do Sabor’; outros que não cozinhavam nada e começaram a ter que cozinhar por obrigação, passaram a se apaixonar pelo fato de cozinhar em algum momento do dia. Então, a gastronomia realmente está sendo valorizada durante essa quarentena. A gente vê isso pelo retorno de audiência.
Eram 18 candidatos, temos apenas 4 na final. Em muitos momentos, vimos que o que diferenciava a qualidade dos pratos eram pequeníssimos detalhes. Na sua opinião, isso diz algo sobre o nível da disputa?
Estamos numa competição. Um reality show de gastronomia com 18 cozinheiros e vai se afunilando até chegarmos com quatro na final. É claro que os melhores ficam. É realmente o detalhe do detalhe que faz diferença. É o detalhe visual, técnico, de sabor, que tem uma grande importância. O sabor é fundamental, aquela gotinha de acidez no lugar certo, aquela ervinha que dá um tom especial, aquela pimentinha bem colocada. Tudo isso tem sua importância. É o que vai fazer a diferença em quem vai ganhar o Mestre do Sabor. Temos quatro chefs de alta qualidade, de alta técnica. O que vai fazer a diferença é aquele grãozinho que está lá no canto direito do prato, que parece nada, mas que vai decidir a disputa.
Quais são suas expectativas para a final?
Temos chefs de altíssimo nível em termos de técnica, então teremos uma final emocionante, tensa e muito acirrada.
Entrevista com Batista
Quais foram as principais diferenças entre a experiência da primeira e da segunda temporada de ‘Mestre do Sabor’?
Na segunda temporada a gente já dominava melhor a dinâmica do programa. Na primeira, tudo pra mim foi uma grande surpresa. A começar pela estrutura do estúdio, com muitas câmeras. Na segunda, a expectativa por outro lado foi maior, eu diria inclusive em relação aos candidatos.
Para você, quais foram os momentos mais emocionantes desta segunda temporada?
Tem dois momentos que me impactaram mais: os duelos, que a gente se surpreende na hora, sem saber quem vai duelar com quem e na repescagem, quando os participantes tem uma nova chance para seguir no programa. Às vezes o cozinheiro não conseguiu servir pros mestres o que tinha e mente e ganha uma segunda chance.
Quais são suas expectativas para a final?
A gente tem quatro competidores de um grande nível. Além de cozinhar bem, eles vão contar com a sorte e o controle do nervosismo. Então, tudo pode acontecer.
Entrevista com Monique Alfradique
Como foi a experiência como apresentadora?
Foi incrível e muito especial, adorei poder exercer meu lado apresentadora e ainda poder conviver com profissionais que admiro.
Qual foi o momento mais emocionante da competição para você?
Todos me emocionaram muito, mas a semifinal foi de arrepiar. Assistindo ao programa de casa, mesmo já sabendo o resultado, eu me emocionei e vibrei muito.
Chegou a experimentar algum prato? Quais pratos mais te chamavam atenção?
Alguns, sim. A apresentação e elaboração dos pratos eram muito interessantes, a combinação dos ingredientes e texturas além dos sabores. Cozinhar envolve amor, atenção e criatividade, é como a arte.
O que mais te atraiu ao participar do programa?
Os mestres têm todo cuidado ao analisarem os pratos. Até porque o que está em jogo são carreiras e sonhos. Além do clima sempre maravilhoso nos bastidores. Desde o elenco, participantes, toda equipe e direção!
Você realizou diversas lives nas redes sociais do ‘Mestre do Sabor’ desde a estreia do reality. O que foi mais bacana nessa experiência?
Conhecer um pouco mais dos participantes, porque na gravação quase não tivemos contato. Saber um pouco mais da história de vida deles, cada um de sua região e como isso de uma certa forma influencia diretamente na realização dos pratos. Além de poder estar mais conectada com o público que acompanha o programa.
Quais suas expectativas para a final?
Todas. Os finalistas são muito talentosos, cada um com a sua história e trajetória no programa. Será uma final eletrizante e com certeza muito saborosa.
'Mestre do Sabor’ é um formato original Globo, com direção artística de LP Simonetti e direção geral de Aida Silva. A etapa final da segunda temporada do reality gastronômico será nesta quinta-feira, dia 23, ao vivo, após ‘Fina Estampa’, na TV Globo e no GNT.
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