Museu da Rapadura é destino de episódio inédito de série da TV Brasil nesta sexta

Divulgação TV Brasil
O programa Conhecendo Museus apresenta o décimo episódio inédito da nova temporada nesta sexta (19), às 7h15, na TV Brasil, com um passeio no Museu da Rapadura. O espaço, que fica na cidade de Areia, a 120 km de João Pessoa, na Paraíba, revela curiosidades sobre o processo de fabricação desse doce.

O Museu da Rapadura é sediado em uma das principais cidades da região do brejo paraibano. O município, com cerca de 30 mil habitantes, possui o primeiro campus universitário de todo o interior da Região Nordeste. No local funciona o centro de ciências agrárias da Universidade Federal da Paraíba e suas modernas instalações dividem espaço com a natureza e a história.

A universidade guarda dois grandes tesouros da história do país: a Casa-Grande e o Engenho onde hoje funcionam dois museus, entre eles o Museu da Rapadura, instalado em 1978. A Casa-Grande e o Engenho são edifícios que pertenceram ao antigo engenho da várzea.

A produção exibida pela emissora pública mostra que os prédios são exemplares mais antigos do brejo. O Conhecendo Museus destaca os elementos característicos preservados após o projeto de restauro, executado em 1979.

O Engenho documenta a evolução do processo produtivo da confecção da rapadura e da cachaça. Os equipamentos e os meios de transporte que estão no local chamam a atenção dos turistas que visitam a região.

O museu resgata todo o processo arcaico em que se para a fabricação dos derivados da cana-de-açúcar, fonte de poder e dominação do Brasil colonial. A atração mostra a velha almanjarra movida pela força dos escravizados, passando pelas formas do açúcar mascavo até o velho alambique de barro até o processo industrial da produção da cachaça e da rapadura, como a moenda movida a óleo diesel.

O prédio segue a arquitetura fabril da segunda metade do século XIX, época em que os derivados da cana-de-açúcar se ampliavam, em consequência da expansão do algodão pelo sertão. Os velhos engenhos de taipa e cobertura de palha dão lugar aos enormes edifícios de alvenaria, responsáveis pela economia da região.

O museu preserva uma Casa-Grande típica da região. A construção data do século XIX e início do XX. O acervo reúne utensílios da época como móveis rústicos, um relógio de parede de 226 anos funcionando perfeitamente, uma pedra de moer milho, um gargalho de ferro que servia para prender os escravizados pelo pescoço, uma palmatória de ferro e 280 garrafas de cachaça.

Devido ao grande número de turistas que visitam o Museu da Rapadura, uma sala de exposições da entidade foi reservada para realizações de cursos, com o intuito de resgatar e divulgar a importância cultural da cidade.

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