Divulgação Canal Brasil |
“Já fiz uma horta, li a ‘Ilíada’, melhorei meu italiano! Estou como todo brasileiro, numa expectativa do que vai acontecer no futuro”, comenta Fernanda Torres, ao revelar como está sua quarentena, em entrevista exclusiva ao “Cinejornal”, do Canal Brasil. A artista conversou por vídeo com Simone Zuccolotto, direto da casa da família em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, onde ela, Fernanda Montenegro e Andrucha Waddington estão passando o período de isolamento social. O papo completo vai ao ar nesta terça, dia 9 de junho, às 21h50.
Durante a entrevista, Fernanda desabafa sobre o momento em que a cultura brasileira enfrenta: “Acho que é um plano de terra arrasada. Não há nada a esperar. Pelo contrário, é um plano de desmonte. A Cinemateca tá fechando. Eu não espero nada. Espero passar e vai passar!".
Sobre a quarentena e a pandemia de coronavírus, a convidada acredita que demore um ano até tudo se normalizar. “Quando começa a pandemia, nós queremos nos manter em movimento e tal. Mas, ao mesmo tempo, o mundo mudou tanto que, tudo o que pensamos ou escrevemos, parece velho. Temos que conhecer o mundo como ele vai ser daqui para frente", opina.
Fernanda também conversa com Simone sobre projetos inéditos, como a websérie "Diário de um Confinado", de Bruno Mazzeo, que ela gravou na serra do Rio. Outros destaques do papo são: a peça "Adão e Eva no Paraíso", texto do Eça de Queiroz, com Felipe Hirsch; as gravações da minissérie “Fim”, baseada em seu livro e dirigida por Andrucha e Daniela Thomas; e o filme sobre Lina Bo Bardi, dirigido por Isaac Julien, em que ela e Fernanda Montenegro interpretam a arquiteta em épocas diferentes. “O Isaac é um cara incrível, que se encantou com a obra e a história da Lina. Eu e minha mãe tivemos a sorte de filmarmos duas semanas debruçadas sobre as obras dela. Que sorte a nossa ter feito esse trabalho. Ia estrear agora no segundo semestre. Vamos esperar".
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