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Em entrevista ao Sem Censura de segunda-feira (1o), o psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antonio Geraldo da Silva, explica as implicações da chamada "fome de pele", necessidade humana de convívio social. O especialista conversa sobre o papel da saúde mental na sobrevivência à pandemia e o possível cenário de uma sociedade pós-isolamento. O programa vai ser transmitido ao vivo, pela TV Brasil, às 14h.
Em uma pesquisa da ABP com cerca de 400 médicos de 23 estados e do Distrito Federal, o que equivale a 8% dos psiquiatras no país, 89,2% destacam o agravamento de quadros psiquiátricos em seus pacientes devido à pandemia, em especial à necessidade de isolamento social ocasionada pela crise da Covid-19.
Antonio Geraldo da Silva alerta para a possibilidade do que chama de “quarta onda”, a das doenças mentais, como resultado dos impactos que a pandemia traria aos atendimentos e à saúde mental da população.
Para o médico, medidas que preservem a saúde mental das pessoas, incluindo profissionais de saúde, estão entre as saídas para minimizar os impactos da pandemia. Ele explica que os efeitos do isolamento ganham volume com os medos diversos, como o da doença e o do desemprego, e favorecem o surgimento de ansiedade e depressão.
O programa de segunda recebe ainda a professora de história da moda Carolina Casarin, que bate um papo sobre tendências pós-pandemia e de outros momentos da história, em que a moda foi influenciada por questões sanitárias ou de saúde.
Considerado uma das mais tradicionais produções de entrevistas da televisão brasileira, o Sem Censura está no ar desde 1985. O bate-papo é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, às 14h, na TV Brasil. A atração recebe convidados para uma conversa informal sobre temas como saúde, meio ambiente, segurança, tecnologia e comportamento.
Em novos formato e horário, o Sem Censura está com edições especiais sobre a pandemia da Covid-19. O programa agora tem a participação de jornalistas do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo com os assuntos do dia. Profissionais de veículos públicos como Agência Brasil e Rádio Nacional comentam essas pautas.
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