Divulgação MUBI |
Os filmes, um para cada dia do festival, entre longas-metragens, curtas e documentários, foram criteriosamente selecionados para oferecer o melhor do Olhar de Cinema ao público da MUBI. São produções de diretores consagrados e novos talentos brasileiros (Affonso Uchôa, Eliza Capai, Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro, Tavinho Teixeira, MariahTeixeira); coproduções entre Brasil, Espanha e Alemanha (Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr), Brasil e Espanha (Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina), Portugal (Joaquim Pinto), Estados Unidos (Joshua Bonnetta e J.P. Sniadecki ) e Alemanha (Julian Radlmaier).
"É um prazer receber em nossa programação um especial do Festival Olhar de Cinema, com quem estamos construindo uma relação muito bacana desde a edição de 2019, quando nosso VP de Conteúdo foi júri do festival e pudemos conhecer um pouco mais sobre sua história. Dentre inúmeros filmes incríveis de diretores talentosos que já passaram pelo festival, nossos curadores escolheram alguns títulos nacionais e internacionais que imprimem o DNA MUBI e têm uma mensagem significativa a ser passada neste momento”, afirma Juliana Barbieri, Country Manager, MUBI Brasil. “Esperamos que esse especial na MUBI possa dar a visibilidade que o festival merece e atrair novos parceiros, para unir forças e permitir que a edição 2020 aconteça no final do ano”, completa a executiva.
Os filmes que farão parte do especial Festival Olhar de Cinema na MUBI são:
3/6 – Girimunho, longa de estreia dos brasileiros Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina (Brasil/Espanha, 2011)
Já exibido nos festivais internacionais de Veneza, Toronto e Rotterdam.
4/6 - A Vizinhança do Tigre, de Affonso Uchôa (Brasil, 2014)
Vencedor da Mostra de Cinema de Tiradentes em 2014 e também exibido na Viennale em 2019, é uma tocante narrativa sobre o cotidiano de quatro jovens do bairro Nacional, em Contagem - MG.
5/6 - Um Conto de Inverno Proletariado, longa de estreia de Julian Radlmaier (Alemanha, 2014)
Um castelo, uma coleção de obras de arte e um fabricante de armas. O longa aborda, de forma cômica, a sociedade de classes que vivemos e as formas de ignorar seus limites. Já exibido nos festivais internacionais de Rotterdam e de Viena.
6/6 - As Hiper Mulheres, de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takuma Kuikuro (Brasil, 2011)
Realizado por cineasta indígenas do Alto Xingu, o documentário foi selecionado para a Mostra Competitiva do Festival de Gramado em 2011, além de ter conquistado o Prêmio Especial do Júri. Com uma abordagem sensível e pessoal, a obra nos leva para dentro da comunidade indígena e de seu maior ritual feminino, o Jamurikumalu.
7/6 - Sol Alegria, de Tavinho Teixeira (Brasil, 2018)
Pastores ocupam os principais cargos políticos do país, o apocalipse está próximo e uma excêntrica família comete um atentado e se refugia na sede da falange Sol Alegria, comandada por freiras nada convencionais. O longa foi selecionado para a 42° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de já ter sido exibido nos festivais internacionais de Rotterdam e Hamburgo, e no Queer Lisboa.
8/6 - Espero a tua (re)volta, de Eliza Capai (Brasil, 2019)
Vencedor dos prêmios Peace Film Award e Amnesty International Film Prize na Biennale, o documentário é um poderoso retrato do movimento estudantil que ganhou força a partir de 2015 e ocupou escolas estaduais por todo o Brasil.
9/6 - El mar la mar, de Joshua Bonnetta e J.P. Sniadecki (Estados Unidos, 2017)
Com paisagens filmadas em 16mm pela janela de um veículo em movimento, é um documentário que aborda os perigos que imigrantes mexicanos enfrentam ao atravessar o deserto de Sonora para chegar aos Estados Unidos. Vencedor do Prêmio Caligari e de uma Menção Honrosa na Biennale em 2017.
10/6 - E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto (Portugal, 2013)
Premiado no Festival de Locarno 2013 e exibido em Rotterdam, é uma reflexão sobre o tempo e a luta de uma pessoa para continuar vivendo e aproveitando a vida. Com um olhar intimista e extremamente pessoal, o diretor português convida a conhecer a rotina de quem luta há quase 20 anos com HIV e com a hepatite C.
"Sentimos que não podemos deixar a data original da edição 2020 do festival passar despercebida. Muitos esforços e vontades estavam mobilizados para celebrarmos a nona edição e queríamos ainda dividir isso com nosso querido público. Decidimos celebrar este momento fazendo aquilo que mais nos motiva: compartilhar os olhares especiais de cada um dos filmes. Escolhemos trazer filmes memoráveis de edições passadas para relembramos os melhores tempos que já passamos, e nos mantermos com a força para seguir adiante. Entendemos que o festival e a MUBI estão nesta mesma sintonia com os filmes, mesmos cuidados e vontades. A MUBI é o espaço adequado para os filmes que já passaram pelo Olhar de Cinema após sua trajetória pelos festivais. Faz todo sentido, hoje, continuarmos a cultivar a parceria que começou em 2019. Acreditamos que é um lugar em que os filmes vão continuar a crescer na busca pela comunicação com o público”, declaram Antonio Gonçalves Jr e Eugenia Castello, diretores do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.
ESPECIAL FESTIVAL OLHAR DE CINEMA NA MUBI
Estreias de 3 a 10 de junho
Filmes disponíveis por um período de 30 dias, a partir da data de estreia.