Glória Menezes celebra a chegada de Stelinha em 'Totalmente Demais'

Divulgação Globo/Paulo Belote
Abram alas que Stelinha (Glória Menezes) está chegando na área. A socialite, mãe de Arthur (Fábio Assunção), retorna ao país após anos vivendo no exterior e traz na bagagem toda sua expertise com a ‘high society’. Símbolo máximo do glamour de outros tempos, Stelinha ainda mantém a pose, apesar das dificuldades financeiras que esconde de todos. Tanto que ela não pensa duas vezes em acatar o chamado do empresário para retornar. Stelinha terá uma missão: transformar Eliza (Marina Ruy Barbosa) numa mulher elegante capaz de circular com desenvoltura em qualquer evento social.
Arthur só “esquece” de avisar a filha Jojô (Giovanna Ríspoli). Aparecida (Guida Vianna) também entra em pânico ao notar que Stelinha já está na porta do apartamento com a bagagem em mãos. Eliza, que não conhece a fama da senhora, é gentil com Stelinha, mas põe tudo a perder ao chamá-la de ‘vovó’. Arthur ainda tenta contornar a situação, mas a mãe logo percebe que terá muito trabalho pela frente para domar a modelo.
A sequência está prevista para ir ao ar a partir de amanhã, sexta, dia 22. ‘Totalmente Demais’ é criada e escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção-geral de Luiz Henrique Rios e direção de Marcus Figueiredo, Noa Bressane, Luis Felipe Sá, Thiago Teitelroi.
Entrevista com Glória Menezes
‘Totalmente Demais’ voltou ao ar nesta quarentena e Stelinha chega à trama nesta sexta, dia 22. Quais são as lembranças mais marcantes deste trabalho? 
Stelinha era uma grã-fina, muito chique que surge para pôr a Eliza (Marina Ruy Barbosa) nos trilhos. (risos) Através das aulas de etiqueta, Stelinha consegue transformar a jovem. Ela usava um leque e batia com o objeto em todo mundo. Gostava de chamar a atenção (risos). A personagem tinha uma certa comicidade apesar da pose.
Como era o clima nos bastidores da novela? 
O clima nos bastidores era ótimo, leve, divertido. Realmente uma grande família. Eu virei mesmo a ‘vovó’, a ‘mamãe’ de todos eles. Quando fiz essa novela tinha 80 anos. Então recebia tratamento de ‘princesa’ (risos). Era um carinho realmente especial da equipe, do elenco, dos diretores. A gente improvisava e ria bastante durante as gravações. Amanhã estarei na frente da tevê para rever Stelinha e recordar essa linda história.
Há alguma recordação da época?
Lembro muito do Fábio (Assunção), uma pessoa muito querida. Ainda guardo fotos e cartões que ele escreveu para mim. Foi ótimo trabalhar com tantos atores jovens. Profissionais que acabam crescendo acompanhando o nosso trabalho na tevê desde pequenos. E quando se tornaram atores demonstram um carinho muito grande comigo. É recíproco. Foi a última novela que participei. Também foi a primeira vez que contracenei com o Reginaldo (Faria). Fiquei cinco anos sem férias e emendando vários trabalhos mas quando a gente para, sinto falta e saudades daquela correria.

Como está a rotina nesta quarentena? 
Tenho a preocupação em cumprir a quarentena de forma correta principalmente por causa da minha idade. Aproveito os dias para cuidar das minhas plantas e observar a natureza. Estou me cuidado e me protegendo ao lado do Tarcísio (Meira). Juntos há 56 anos nesta caminhada.
Do alto de toda a sua experiência de vida, como a senhora imagina o mundo após essa pandemia? 
Eu acredito que após esse coronavírus viveremos num outro mundo e o comportamento das pessoas será completamente diferente. Eu tenho a impressão de que teremos mais solidariedade entre as pessoas...  Acho que as pessoas estão se dando conta da fragilidade que é a vida. Quando o mundo inteiro, simultaneamente, vive um isolamento por conta de um vírus é algo muito forte.

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