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Divulgação Globo/Estevam Avellar
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Idalina (Dhu Moraes) é uma escrava antiga da casa de Sebastião (Roberto Cordovani). Mãe de Matias (Renan Monteiro) e Diara (Sheron Menezzes), sabe muita coisa sobre o passado do comerciante de escravizados, e ajuda a cuidar da filha dele, a jovem Cecília (Isabela Dragão), desde a volta dela do convento.
Nos próximos capítulos da trama, Idalina começa a se preocupar ao saber dos encontros às escondidas de Cecília com o jornalista Libério (Felipe Silcler) na igreja. Ela teme que Sebastião descubra a relação, pois o jornal é um dos principais críticos à figura do comerciante e não sabe o que ele será capaz de fazer com a filha diante da revelação. Idalina alerta Cecília sobre o pai e pede que se afasta do jornalista, mas a jovem diz que não vai atender ao seu pedido.
‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
ENTREVISTA COM DHU MORAES
O que achou da volta de ‘Novo Mundo’ para o horário das seis?
Já que 'Nos tempos do Imperador' será uma continuação de 'Novo Mundo', acho extremamente oportuno reavivar a memória dos brasileiros sobre a nossa Nação, que sempre foi de muita luta diante de tanta desigualdade e desonestidade, que permanecem até os dias de hoje. Estou muito feliz pela edição especial da novela. Foi um trabalho feito com muito amor, entrega e total dedicação.
Qual a importância da novela para você?
A importância desta novela para mim foi que tive o privilégio de fazer parte dessa obra maravilhosa onde autores, direção, produção e toda equipe são nota dez. E eu ainda tive a boa sorte de reencontrar o “meu filho” Renan Monteiro, que interpretava o Matias na trama. Isso não tem preço.
Quais cenas gostaria de rever?
Existem várias cenas na novela que eu gostaria de rever, pois me marcaram e exigiram muito. Entretanto, quero rever a cena de Idalina calçando sapatos pela primeira vez para ir ao teatro. Esta cena é muito especial para mim por dois motivos: primeiro porque neste momento Idalina realiza o seu sonho, conhece a sensação de liberdade, de ser livre e dona de sua vida, e o segundo porque ela calça sapatos para ir ao teatro que é o meu berço de artista. O teatro foi onde comecei a minha carreira e me descobri como atriz, além de cantora. Eu adoraria rever esta cena.
Quais cenas foram mais difíceis?
Tive muitas cenas difíceis, mas duas foram marcantes. Uma foi quando Idalina assiste seu filho ser açoitado. Não há nada pior para uma mãe do que ver o seu filho nessa situação e não poder fazer nada para ajudar. A outra foi quando a própria Idalina foi açoitada, o que me fez sentir o quanto os meus ancestrais sofreram com a crueldade da escravidão.
Que lembranças você tem da época das gravações?
Lembro com muito carinho do reencontro com a Isabelle Drummond e o César Cardadeiro. Foi muito gratificante para mim. Fizemos durante muito tempo o ‘Sítio do Pica Pau Amarelo’, o que estreitou nossos laços de amizade. Foi ótimo!
Como tem percebido a repercussão do público?
A repercussão está sendo muito boa. Pelas redes sociais e pelas mensagens que tenho recebido, as pessoas estão felizes e contentes de poderem rever a novela e outras de poderem estar vendo pela primeira vez. Está todo mundo em casa confinado e a televisão está sendo uma companhia neste momento.
Que características levou da personagem?
O seu amor maior e incondicional de mãe para com o seu filho Matias. Isso realçou ainda mais em mim o valor desse sentimento. Desse laço profundo, forte e estreito. Como já disse anteriormente, no meu caso, ainda recebi um presente especial da novela que foi ter reconhecido um “segundo filho”, o Renan Monteiro, além do meu primeiro e único filho Rodrigo. Isso me marcou na novela e agradeço como benção aos Deuses. Os laços de amor e carinho a cada dia se solidificam mais.
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