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Tamron Hall tem uma missão: revelar os sentimentos e emoções de famílias que, assim como ela, perderam pessoas amadas para a violência. Jornalista experiente, ela teve sua irmã assassinada e, a partir de então, dedica-se a destacar a dimensão humana que existe por trás de cenas de crimes, inquéritos, interrogatórios e diligências.
Assim surgiu ANÁLISE DE UM CRIME (Deadline Crime with Tamron Hall), série do Investigação Discovery que chega à sexta temporada no domingo, 8 de março, às 20h30: na perspectiva dos familiares das vítimas de crimes hediondos, há respostas que mesmo a condenação dos autores não traz.
A cada episódio – são oito na nova safra – um caso de homicídio está em foco. Unindo técnica jornalística à identificação que sente em relação a essas famílias, Tamron recapitula crimes que permanecem como feridas abertas. Ela sabe que a dor da perda é agravada pelas incertezas sobre as motivações para o crime; quer respostas e irá atrás delas.
Os episódios partem de entrevistas com os familiares, além de detetives, jornalistas, oficiais e promotores, para reconstituir o desenrolar das investigações. O objetivo da produção vai além da reconstituição – por meio desses depoimentos e do acesso exclusivo a vídeos de arquivo, fotos, ligações e interrogatórios gravados, Hall empreende a busca pela verdade reconfortante para os familiares, aquela que nem sempre emerge durante as investigações.
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No episódio de estreia, Tamron visita a pacata cidade de Hobbs, no estado norte-americano do Novo México. Ali, as sensações de segurança e de comunidade coesa foram abaladas em janeiro de 2002, quando a jovem de 26 anos Elizabeth Garcia foi brutalmente assassinada.
Ela trabalhava na loja conveniência de um posto de combustível quando simplesmente desapareceu. O detetive Ted Fuller atendeu ao chamado de emergência, feito pela família de Elizabeth, e conta como a ausência de pistas na loja o deixou diante de um mistério total: naquele momento, não havia sequer evidências que apontassem apara a existência de um crime.
Cecilia Surodjawan, irmã mais nova de Elizabeth, conta que uma suposta fuga não seria do feitio de Elizabeth; ela jamais deixaria os três filhos para trás. A hipótese de rapto caiu por terra quando dois homens encontraram o corpo inerte de Elizabeth, ferido com 56 facadas, em um campo de extração de petróleo. O detetive Mark Conger, que também fala a Tamron, assumiu a análise das evidências no local onde o corpo foi encontrado e concluiu que Elizabeth foi morta ali mesmo, depois de lutar contra seu assassino. Começa a busca pelo culpado que só terminaria um ano e meio depois, após a morte de outra mulher em circunstâncias similares às que vitimaram Elizabeth.
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