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Era para ser mais um dia comum de estudo e diversão na escola Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, mas os atos de dois jovens marcaram aquele 13 de março de 2019 para sempre. Na semana em que uma das grandes tragédias brasileiras completa um ano, a repórter Gabriella Bridi volta ao local do massacre, que terminou com a morte de cinco alunos e duas funcionárias, para mostrar o que mudou na escola e na vida dos sobreviventes. A reportagem vai ao ar no ‘GloboNews Especial’ deste sábado, dia 14, às 13h30.
Gabriella participou da cobertura da tragédia, em 2019. “Quando cheguei no local, no ano passado, a quadra estava isolada, eram muitas viaturas, ambulâncias, movimentação de jornalistas, barulho de helicópteros. Uma das esquinas, onde havia uma pintura com o nome da escola, ficou cheia de homenagens, flores e cartas. Quando voltei, um ano depois, o quarteirão estava irreconhecível. Os muros foram pintados de branco e o bairro retomou o seu ritmo tranquilo”, conta a jornalista, que se surpreendeu com o aumento de 10% na procura por vagas na escola.
A mãe de José Vitor Lemos, ferido com uma machadinha, e Rhyllary Barbosa, jovem que lutou contra um dos atiradores para ajudar colegas, estão entre os entrevistados. Funcionários responsáveis por salvar dezenas de jovens durante o ataque contam como tiveram força e serenidade para realizar o ato heroico. Para entender os traumas que o episódio pode causar em alunos e profissionais da escola Raul Brasil, a jornalista conversa com um professor da PUC do Rio Grande do Sul, que aponta as consequências de um ambiente violento aos alunos: dificuldade para reconhecer as emoções no outro, prestar atenção e memorizar.
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