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No programa Impressões que a TV Brasil exibe às 21h de segunda-feira, dia 2, a cantora Dhi Ribeiro conta à jornalista Katiuscia Neri como se deu a realização do primeiro álbum independente.
Ainda em turnê com o álbum “Leme da Libertação” – lançado em novembro, na semana da Consciência Negra –, a cantora Dhi Ribeiro esbanja bom humor. “Eu escolhi tudo. Se vai ser bom, ou se não vai ser bom, a culpa é minha”, diz aos risos.
Depois de dois anos “na gaveta”, aguardando o momento certo para ser lançado, O DVD leva o nome de uma das 23 músicas que o compõem.
As gravações estavam prontas já em 2017, mas Dhi foi convidada para participar do reality show The Voice Brasil, decidiu aproveitar a nova oportunidade e adiar a divulgação do projeto.
O trabalho é repleto de referencias a raízes africanas, ao amor, à força da mulher e à fé. Esses são pilares na vida da intérprete.
“Essa raiz negra é para a gente saber sempre de onde veio. Nunca esquecer de onde veio. A melhor coisa que existe é você saber o ponto de partida para tentar chegar em outro lugar”, afirma. “Sem fé, comigo não tem jeito. A fé me segura, me sustenta. E o amor. Porque a gente precisa de amor para viver.”
Com mais de 30 anos de carreira, a cantora que até então tinha apenas um álbum gravado – “Manual da Mulher”, lançado em 2009 – decidiu marcar a nova fase profissional com duas composições próprias, escritas em parceria com a irmã, Eli Ribeiro, e com o cantor Juninho Peralva.
Aos risos, ela admite ter gostado da experiência, mas assegura que não pretende abrir mão da carreira de intérprete. “Tem muita gente boa compondo nesse país. A gente tem um celeiro maravilhoso”, disse. “Prefiro gravar uma coisa bonita do que compor qualquer coisa só para dizer que estou compondo.”
Dhi nasceu no Rio de Janeiro, foi criada em Salvador e é radicada em Brasília, para onde se mudou há mais de 25 anos. Ao longo do caminho profissional, cantou axé e MPB. Hoje, fisgada pelo samba, afirma que não troca por nada os ares da capital federal. Segundo ela, foi no planalto central que o samba a fisgou.
“Quando cheguei aqui, encontrei a facilidade de lidar com grandes violonistas de sete cordas, cavaquinhistas, bandolinistas. Temos grandes músicos de harmonia. O samba me puxou e eu disse: ‘É. Eu vou por aqui’.”
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