Caminhos da Reportagem destaca a vida de imigrantes no Brasil

Divulgação TV Brasil
O programa Caminhos da Reportagem desta quinta (20), às 21h, na TV Brasil, mostra como é a vida dos imigrantes que vieram para o Brasil em busca de uma vida melhor. A matéria especial "De Casa Nova" também está disponível no aplicativo EBC Play.

Com reportagem de Bianca Vasconcellos, a produção acompanha os desafios enfrentados pelos estrangeiros que escolheram o território brasileiro como novo lar. São refugiados que se surpreenderam ao descer em locais como o porto de Santos e hoje estão adaptados ao país.

A atração jornalística revela a garra e a perseverança de imigrantes africanos e árabes que estão reconstruindo a vida em território nacional e já se consideram brasileiros. O programa destaca a melhora para aqueles que conseguem revalidar o diploma do país de origem e aponta como esses estrangeiros lidam com algumas demonstrações de racismo sofridas aqui.

Fugido de uma guerra que começou em 2011, o sírio Kaysar Dadour trabalhou como carregador de container de tecidos em Curitiba. Ele participou do BBB e de novelas da Globo. A estreia no cinema está prevista para o final de novembro com o longa "Carcereiros, o Filme".

Na entrevista para o programa Caminhos da Reportagem, o ator fala sobre a experiência na terra natal, a chegada e a acolhida por aqui. "Neste braço (mostrando o direito) corre sangue sírio, neste outro, sangue brasileiro", conta Kaysar Dadour.

O coração de um refugiado africano bate mais forte quando é parado pela polícia. "Eles me disseram que aqui no Brasil a maioria dos bandidos são pretos. Por isso também fui seguido pelo segurança de um supermercado, e alguns moleques me chamaram de macaco", diz Shambuyi Wetu, artista da República Democrática do Congo.

Agora ele diz que sabe quando e onde pode andar sem medo. Sua sobrevivência vem da venda de quadros ao exterior e das palestras para levar o conhecimento da história do país de origem.

O programa da emissora pública revela exemplos de realizações como a da família de Salim Alnazer que ganhou mais qualidade de vida depois que o refugiado sírio teve o diploma de farmacêutico revalidado.
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