Divulgação Curta! |
Na segunda metade do século XX, assim como outros países latino-americanos, o Uruguai foi marcado por uma ditadura que reprimiu duramente os movimentos sociais e os partidos, bem como a livre reunião de pessoas e a cultura popular. Porém, a resistência se fortaleceu e, embalada pelo tambor do Candombe – ritmo de origem africana bastante popular no país –, conquistou não apenas o fim do regime militar, como também abriu caminhos para outras pautas dos movimentos sociais. Todo esse processo político é tema do documentário “Uruguai — Na Vanguarda”, que estreia no canal Curta!.
Após a retomada da democracia no país, reivindicações como a regulamentação da maconha, o matrimônio igualitário — isto é, sem distinção entre casamentos heterossexuais ou homossexuais —, a legalização do aborto e as leis de cotas para afrodescendentes entraram na agenda do então presidente José Mujica, tendo sido atendidas e implementadas no Uruguai. Assim, já no século XXI, o país passa a se posicionar na vanguarda das políticas públicas pró-direitos civis. “Uruguai — Na Vanguarda” revisita essa história, sob direção de Marco Antonio Pereira e produção da Urbano Filmes, viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A estreia é na Sexta da Sociedade, dia 24/01, às 22h35.
Curta! comemora cem anos de Fellini exibindo documentário sobre o filme ‘A Doce Vida’
Na semana em que Federico Fellini completaria cem anos, a série documental “Filmes que Marcaram Época”, que vem sendo exibida pelo Curta!, apresenta um episódio dedicado a um dos filmes mais clássicos do cineasta: “A Doce Vida” (La Dolce Vita), que é analisado por críticos, profissionais e estudiosos da sétima arte.
Gravado em 1959 e ambientado na Roma dos anos 50, o longa é um retrato espetacular e crítico de uma Itália rica e indolente durante o pós-guerra, quando o país vivia um “milagre econômico”. Fellini - que se tornaria um dos cineastas mais influentes da História – consagrou “A Doce Vida” como sinônimo de um estilo de vida hedonista que se fortaleceria nos anos seguintes. O filme, aclamado pela crítica, é considerado um dos mil melhores de todos os tempos pelo jornal “The New York Times”. A exibição é na Sexta da Sociedade, dia 24/01, às 18h.
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