Divulgação TV Brasil |
A acessibilidade arquitetônica é tema da edição inédita do Programa Especial deste sábado (2), às 12h30, na TV Brasil. Através de suas histórias, os entrevistados destacam o quanto é importante para as pessoas com deficiência uma infraestrutura física adaptada.
A equipe da atração conhece o trabalho desenvolvido pela arquiteta Gabriella Zubelli, idealizadora da Casa Conceito e consultora em projetos de acessibilidade. Ela especializou-se em arquitetura acessível após o irmão Eduardo Mayr ficar tetraplégico.
Gabriella fala sobre a iniciativa Casa Conceito, que adapta residências para diferentes deficiências: “A gente trouxe diretrizes de atuação para cada tipo de deficiência, para a gente poder mostrar para o público que existem várias necessidades especiais. Por exemplo, para pessoas com deficiência auditiva, a gente fez uma campainha que quando tocava fazia um sinal visual. Então, seria uma forma de mostrar uma tecnologia associada com o recurso de tecnologia assistiva”.
Gabriela mostra também as mudanças que realizou na casa da mãe a fim de torná-la acessível para o irmão, e conta sobre o seu trabalho de consultoria a projetos de acessibilidade de espaços públicos e privados, como o do Corcovado, no Rio de Janeiro.
A equipe também entrevistou o diretor executivo do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Henrique Oliveira. A acessibilidade física e estrutural do espaço vai do piso tátil até o cuidado na questão de largura das portas, dos corredores, e atenção em relação às rampas de acesso.
“Não basta você ter elevadores. E se falta energia, como é que você sobe, como é que você desce? Então, as rampas de acesso, elas foram projetadas suaves, de forma que um cadeirante, por exemplo, ou alguém que necessite de muletas ou de algum equipamento para caminhar, tenha conforto mínimo para que possa se deslocar dentro do Museu do Amanhã”, destaca Henrique.
O programa visita, ainda, a Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF) para conhecer as instalações da instituição. O presidente da ANDEF, Washington Mendes, fala da acessibilidade da sede da Associação, que atende cerca de quatro mil pessoas com deficiência por ano: “A ANDEF é totalmente acessível, tanto a parte administrativa, como todo o complexo. O interessante aqui é que é interligado através de rampas, aonde o cadeirante pode acessar tanto aqui a administração, quanto a porta de entrada sem nenhum problema, sem nenhuma barreira”.
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