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| Divulgação TV Brasil |
Destaque da programação da TV Brasil na Semana da Consciência Negra, o musical "Dona Ivone Lara - Um sorriso negro" ganha a telinha da emissora pública em horário nobre. Com três horas de duração, o espetáculo que celebra a vida e a obra da sambista vai ao ar em duas partes nesta quinta (21) e sexta (22), às 21h30.
Elogiada por público e crítica, a produção gravada com exclusividade pela TV Brasil no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, conta a trajetória da cantora e compositora ao combinar dramaturgia e repertório de clássicos que a saudosa artista deixou como legado. Dona Ivone Lara faleceu aos 96 anos em abril de 2018.
Como a enfermeira Ivone Lara se transformou na Primeira Dama do Samba? Esse é o mote do espetáculo musical que contempla três momentos diferentes da trajetória da diva interpretada por três atrizes: aos 12 anos, quando compôs o primeiro samba; aos 26 anos, no auge da juventude e já aos 80 anos, ainda na ativa.
A produção teatral narra como a menina órfã aos 6 anos tornou-se a Rainha do Samba, rompendo barreiras por onde passou e tornando-se a primeira mulher a integrar a ala de compositores da uma grande escola de samba.
Na primeira parte do espetáculo, quinta-feira (21), Dandara Mariana, revive Ivone menina, e Heloisa Jorge, dá vida a mulher que ela se tornou. Na segunda parte, na telinha sexta-feira (22), quem assume é Fernanda Jacob, que revive a compositora na terceira idade.
Muitas figuras do samba fazem parte desta trajetória e também estão representadas no espetáculo. Os parceiros musicais Silas de Oliveira e Délcio Carvalho, além de cantores de renome: Elizeth Cardoso, Maria Bethânia, Clementina de Jesus, Roberto Ribeiro e Gal Costa.
Sucessos da obra deixada como legado por Dona Ivone Lara encantam o público. O repertório da peça-show inclui músicas como "Sorriso Negro", "Alguém me avisou", "Sonho Meu" e "Enredo do meu samba", entre outros clássicos que atravessam gerações.
O especial da TV Brasil tem samba no pé e poesia na garganta para contar a história de uma heroína. Uma mulher que foi no miudinho, e encontrou o seu lugar na música popular brasileira. Gravou 15 discos e, segundo a família, deixou 40 composições inéditas.
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