Caminhos da Reportagem revela toda a beleza paradisíaca de Alter do Chão

Imagem/Divulgação TV Brasil
O vilarejo paraense de Alter do Chão é o destino do programa Caminhos da Reportagem desta terça (08), exibido às 21h30 na TV Brasil. Conhecido como o ‘Caribe Amozônico’ e banhado pelas águas cristalinas do rio Tapajós, o local ganhou fama pelos seus atrativos e riquezas naturais.

Para chegar lá, é preciso percorrer 38 km pela estrada que liga Santarém ao vilarejo, no oeste do Pará. A comunidade tem hoje pouco mais de seis mil habitantes.

A produção jornalística esteve em Alter do Chão em julho, quando as águas do Tapajós ainda estavam altas e diversas praias, submersas. A paisagem se transforma durante o ano, já que, na região, há o período chuvoso e o período de estiagem.

Quando as praias ainda estão submersas, o passeio pela Floresta Encantada - formada por um igapó, área inundada pelas chuvas típicas da Amazônia - atrai turistas e moradores. A equipe de reportagem fez o passeio guiada pelo seu Itaguari.

A produção também esteve na Serra da Piraoca, ou Serra do Cruzeiro, um dos pontos mais altos de Alter do Chão. O trajeto foi acompanhado dos jornalistas Fábio Barbosa e Reginaldo Balieiro, criadores do projeto Caminhos da Floresta.

Caminhar pela Floresta Nacional do Tapajós, a Flona, é outro atrativo turístico da região. A equipe percorreu cerca de 7 km até chegar à samaúma gigante, conhecida como a mãe da Amazônia, a Vovózona, árvore com mais de 1100 anos. Quem acompanhou este passeio foi o guia Raimundo Vasconcelos, que vive na comunidade. Na unidade de conservação da Flona residem 1050 famílias, totalizabdo cerca de quatro mil moradores.

Ronete Costa, que tem uma pousada em Alter do Chão, também foi entrevistada. Ela voltou à Santarém, sua cidade natal, depois de 12 anos vivendo em Altamira. Ronete se diz suspeita para falar, mas acredita que os moradores do Tapajós são um povo muito acolhedor, e defende que o próprio paraense precisa descobrir mais as belezas do vilarejo. “Você vê o pessoal de fora, o estrangeiro como a gente fala aqui, ele defende muito mais a Amazônia do que nós mesmos. Então a gente precisa conhecer mais para poder defender”, afirma.

A produção também esteve no restaurante de Saulo Jennings, que trabalha com produtos típicos do Pará e é considerado o melhor chef da região norte do país. Ele explica que busca valorizar não apenas a comida paraense, mas também a história e a cultura local: “Toda vez que eu abro a minha janela e olho para o Tapajós, me dá força, me recarrega as baterias para continuar o meu trabalho, para continuar levando o nome de toda minha região para o Brasil conhecer”.
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