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O Partituras deste domingo (25) traz o concerto “Choro Sinfônico”, apresentado pela Orquestra Sinfônica Brasileira em parceria com a Casa do Choro. Exibido pela TV Brasil às 12h30, o recital realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro também está disponível no aplicativo EBC Play.
Sob a batuta do maestro Lee Mills, a OSB executa desde os clássicos de Pixinguinha até estreias mundiais de choros em versões sinfônicas.
Desde o século XIX, é comum observar uma intercessão entre o choro e a música de concerto. Ao longo do século XX, compositores como Villa Lobos, Radamés Gnattali e Guerra-Peixe beberam na fonte do choro em suas obras nacionalistas.
De acordo com Paulo Aragão, um dos diretores da Casa do Choro e compositor presente no programa, a ideia é levar ao palco obras que foram compostas ou arranjadas para orquestra sob a influência do choro. “Usamos o formato sinfônico para escrever e arranjar as peças que serão apresentadas pela OSB. É música popular orquestral”, explica.
Para abrir o concerto, a orquestra apresenta “Boi no Telhado”, do francês Dario Milhaud. Peça mais antiga do programa, foi composta há exatos cem anos, depois de o compositor regressar de um período de três anos no Brasil onde conviveu com artistas locais e recebeu influências da música brasileira.
Em seguida a OSB executa “Manguaceira”, polca do compositor e bandolinista Marcílio Lopes, apresentada pela primeira vez em versão sinfônica. “Três Cenas Populares para Clarinete e Orquestra”, de Paulo Aragão, dá continuidade à apresentação com um solo do clarinetista Cristiano Alves.
“Das Águas”, do compositor e cavaquinhista Jayme Vignoli e escrita especialmente para a ocasião, também faz parte do programa. De Maurício Carrilho, renomado compositor com mais de mil choros compostos e frequente colaborador da música de concerto, a orquestra interpreta “Perendengues”, cuja versão sinfônica também é inédita.
Para fechar a noite, o clássico “Carinhoso” de Pixinguinha traz um arranjo sinfônico do próprio compositor, escrito em 1938 e adaptado para a OSB por Paulo Aragão.
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