CinebrasilTV estreia a segunda temporada de "Causando na Rua"

Divulgação CineBrasilTV
Acaba de estrear no canal CINEBRASiLTV a segunda temporada da série "Causando na Rua".  Com 13 episódios de 26 minutos, sendo dez assinados pela diretora Caru Alves de Souza e três por Mari Palumbo, a série mostra ações de coletivos no espaço público nas cidades de São Paulo e Recife com o objetivo de "causar" e propor uma reflexão sobre as diversas formas de ocupar esses espaços através das ações múltiplos artistas.

Com direção geral da  cineasta Tata Amaral, os episódios inéditos vão ao ar aos sábados, às 20h, com reprises às segundas, às 8h30; às terças, às 20h; e às sextas, às 19h. Entre as histórias apresentadas está a do coletivo Roça de Rua, que cria pequenas hortas dentro de caixas d'água colocadas no meio das rotatórias das ruas, e a do grupo de rap Xemalami – Xeque-Mate La Missión - que cria ações nas ruas para aproximar as pessoas da cultura hip-hop e do xadrez.

"Causando na Rua" também traz as histórias do Grupo Mexa, que em suas performances faz ouvir a voz de grupos extremamente marginalizados como mulheres trans vindas de casas de acolhida; do Coletivo Deixa Ela em Paz que faz intervenções com colagem de lambe-lambe, para transformar a realidade cotidiana das mulheres; do Exorcity, uma das turmas de pixadores mais antigas de São Paulo; do coletivo Okupa Alcântara Machado e Narra Várzea, que mostra um manifesto do futebol de várzea,  entre outras.

A produção é da Tangerina Entretenimento em parceria com o Canal CineBrasilTV, com apoio do BRDE - Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul, FSA - Fundo Setorial do Audiovisual  e Ancine – Agência Nacional de Cinema.

CAUSANDO NA RUA –  2ª TEMPORADA (13 episódios)

Dia 29/06  - Jardim Pirata por Roça na Rua  - de Caru Alves de Souza

O coletivo integra técnicas de arte urbana com plantio baseado nos princípios da agroecologia. Dentro de rotatórias nas ruas, o grupo instala caixas d'água envolvidas por lambe-lambes, e plantam em meio ao trânsito da cidade. A intervenção busca chamar atenção para o que comemos, para como usamos o espaço público e como nos relacionamos com a vizinhança.

Dia 06/07 - Corote Molotov por Okupa Alcântara Machado e Narra Várzea  - de Caru Alves de Souza

Time de futebol de várzea, nasceu dentro da ocupação Alcântara Machado no Brás, e desde sua formação participa de campeonatos. Através dos jogos, o time faz um manifesto pelo Direito à Cidade e dá visibilidade ao futebol de várzea que vem sofrendo com a especulação imobiliária e a privatização dos "terrões". A partida de futebol é narrada pelo coletivo Narra Várzea, grupo composto por narradores de jogos de várzea.

Dia 13/07 - Ações Urbanas: Deriva e Lambes por Coletivo Teatro Dodecafônico e Lambe Buceta – de Caru Alves de Souza

O Coletivo Teatro Dodecafônico realiza performances que envolvem o conceito de deriva, criando procedimentos para se perder na cidade, questionando o caminhar funcional e objetivo e promovendo novos olhares e usos para os espaços públicos das cidades. Nesta performance vai se juntar ao Lambe Buceta, que através da colagem de lambe-lambe confronta a heteronormatividade convidando as mulheres a interagirem com a própria vulva. Este encontro busca pensar e questionar o uso que as mulheres fazem do espaço público.

Dia 20/07 - Terminal 10mg por Grupo Mexa - Caru Alves de Souza

Coletivo formado por artistas LGBT+, que através de táticas performativas realizam cenas definidas e improvisadas dentro de um trajeto, feito dentro de ônibus coletivos, criadas a partir de depoimentos dos integrantes do grupo, em sua maioria mulheres trans que vivem em centros de acolhidas na região central da cidade de São Paulo.

Dia 27/07 - Encruzilhada por Fragmento Urbano - Caru Alves de Souza

Grupo de dança de jovens de Guaianazes, extremo leste de São Paulo, que une danças urbanas a procedimentos de dança contemporânea, concebido para atuar no espaço urbano. Unindo a dança à uma investigação da corporeidade periférica afro-orientada, tensionam o espaço público buscando ressaltar a heterogeneidade social, étnica e social presentes na zona urbana.

Dia 03/08 - Praia do Baobá por Coletivo Praias do Capibaribe – de Mari Palumbo

A cidade do Recife é cortada pelo Rio Capibaribe, que evocada por Manuel Bandeira passou a ser o "cão sem plumas" de João Cabral de Melo Neto. O coletivo busca, através da montagem de uma praia à beira do poluído rio, conscientizar a população de sua importância e resgatar, por meio de atividades lúdicas, o convívio da população com suas margens.

Dia 10/08 - Mulheres na Rua por Coletivo Deixa Ela em Paz- de Mari Palumbo

Coletivo feminista situado em Recife-PE, faz intervenções urbanas, como colagem de lambe-lambe, para transformar a realidade cotidiana das mulheres e suas vivências nas cidades buscando o enfrentamento ao machismo e à discriminação de gênero.

Dia 17/08 - Batalha de MCS por Batalha do Terminal  - de Mari Palumbo

Na periferia de Recife, no bairro da Água Fria, acontece a Batalha do Terminal, uma batalha de MCs que promove o hip hop nas comunidades e contribui com a formação cultural dos jovens periféricos. Segunda maior batalha da cidade, pretende difundir a conquista do espaço público e resistência nas ruas através das rimas, entendendo o Hip Hop como agente de transformação.

Dia 24/08 - Humildade Sem Falsidade por Exorcity – de Caru Alves de Souza

Uma das turmas de pixadores mais antigas de São Paulo, o Exorcity é uma referência do pixo na capital. Através de uma atitude essencialmente transgressora colocam seu nome nos muros de uma cidade que os quer esquecer, lembrando a todos que a cidade é de que a ocupa.

Dia 31/08 - Corpos de Saia por Coletivo Bichx Soltx – de Caru Alves de Souza

Formado no extremo leste de São Paulo, no bairro do Itaim Paulista, usaram a letra "X" no lugar do "a" ou "o" para afirmar a diversidade, buscar a desconstrução de gênero e disseminação e desmistificação da cultura LGBT+ na periferia. A apresentação une performances que versam sobre a cultura LGBT+ e o Candomblé, religião da maioria dos integrantes do grupo.

07/09 - Vela na Billings por Navegando nas Artes – de Caru Alves de Souza

No Grajaú, as margens da Represa Billings, o coletivo promove a inclusão de jovens do bairro através de aulas de navegação nos barcos a vela, grafitadas por artistas locais. Através da prática esportiva e artística pretendem lançar um novo olhar para o reservatório, para a sua importância e para a necessidade de sua preservação.

Dia 14/09 - Sobre Linhas por Ser à linha_do – de Caru Alves de Souza

A necessidade de conexão entre as pessoas nos grandes centros urbanos é encarnada na performance da artista Tamara Faifman, que conecta as pessoas que passam na rus através de uma linha enquanto escreve e declama um poema em seus corpos.

Dia 21/09 - Xadrez sem Muros por Xemalami – de Caru Alves de Souza

O grupo de RAP Xemalami faz uma analogia entre os peões do xadrez e os habitantes de zonas periféricas de São Paulo afirmando que "os peões não podem recuar". O projeto "Xadrez sem Muros" une grafite, hip hop e um xadrez gigante com o objetivo de instrumentalizar o jovem periférico a lutar contra as opressões do dia-a-dia através da palavra e do desenvolvimento do raciocínio lógico.

Anderson Ramos

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