Programa Especial apresenta reportagens sobre autismo neste sábado na TV Brasil

Divulgação TV Brasil

No Mês de Conscientização do Autismo, o Programa Especial traz uma série de matérias especiais sobre o tema neste sábado (20), às 12h30, na TV Brasil, na segunda edição inédita da nova temporada. Apresentada por Juliana Oliveira, a produção tem reportagem de Fernanda Honorato.

A equipe da atração visita Cláudia Moraes, mãe de Gabriel, que tem autismo severo. Também traz um papo com Andressa e Thiago, dois jovens que estão dentro do espectro do autismo e fazem parte do Instituto Prirorit, voltado para adolescentes e adultos autistas.

Cláudia faz parte do Reunida, um grupo de apoio de pais e profissionais em Defesa dos Autistas. Ela relata como é a comunicação não verbal com o filho. Claudia sugere que os pais de autistas façam uma previsibilidade de situações cotidianas como uma ida ao mercado. 

"Uma dica que eu posso passar para as mães para resolver um pouco os problemas de comportamento, entre aspas, é que elas façam uma previsibilidade daquilo que irá acontecer. Então, por exemplo, se eu quero ir a um supermercado com o meu filho e eu não consigo, porque às vezes o ambiente é sensorial demais, muito barulho, muitas embalagens, coisas coloridas, eu começo passo a passo", recomenda.

Já Andressa e Thiago falam sobre suas profissões. Ela é pedagoga e conta como é sua relação com os estudos, o autismo e a experiência profissional de trabalhar com outros autistas.

"Quando eu trabalho com as crianças com autismo, eu me coloco no lugar deles e vejo o que daria certo para mim e, aí, eu me pauto mais ou menos nisso. Dando certo para mim, pode ser que dê certo para eles", avalia.

Já Thiago trabalha como assistente administrativo de uma agência de publicidade. Ele comenta sua rotina o revela o que costuma fazer quando está irritado.

"Quando estou meio estressado, eu tento andar um pouco e, às vezes, tento ficar muito quieto mesmo, sem emitir um único barulho até que isso passe. Quando tem vezes em que demora passar, eu preciso sair e externalizar de alguma forma ou conversar com alguém", afirma.