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| Imagem/Divulgação TV Brasil |
O programa Segue o Som celebra a vida e a obra do pianista, cantor e compositor Ivan Lins neste sábado (24), às 15h, na TV Brasil. Na entrevista para o apresentador Maurício Pacheco, o convidado recorda momentos curiosos de quase 50 anos de vida artística com vasta produção de qualidade inquestionável.
Durante a conversa, Ivan Lins aborda diversos temas que envolvem o universo musical no país e no exterior. O homenageado analisa com visão crítica o mercado fonográfico hoje e o cenário da música contemporânea especialmente no Brasil.
Com dezenas de hits na carreira, ele foi gravado por ícones da música mundial como George Benson e Quincy Jones. O artista também se destaca como autor de composições que fizeram história na carreira de grandes cantoras brasileiras como Elis Regina e Simone.
Consciência crítica, visão ampla e responsabilidade como artista em um país com história de luta e resistência são algumas das características que Ivan Lins reuniu e deixa de legado em sua obra.
Em 2015, quando completou 70 anos, o músico comemorou à época lançando um novo disco, "América, Brasil", com regravações e canções inéditas compostas com seu parceiro de vida toda, o letrista Vitor Martins.
No papo com Maurício Pacheco, Ivan Lins demonstra certo desgosto com o mercado musical da atualidade, marcado, em sua opinião, pela desvalorização do artista. Mas o tom de lamento passa longe quando o assunto são os projetos atuais e as perspectivas para o futuro.
Ivan comenta também sua veia jazzística, explicando que não separa sua sonoridade entre música popular e jazz, fluindo tudo de forma harmônica. "Minha música é minha música, eu toco uma música sertaneja, que mistura sertanejo com música cubana, por exemplo”, conta.
Além de seu talento como músico, Ivan relembra situações peculiares, como quando quase fez parte do célebre disco "Thriller" de Michael Jackson e mostra outras facetas menos conhecidas do grande público, como o trabalho na gravadora Velas, que nos anos 1990 foi responsável por lançar nomes como Lenine e Chico Cesar.
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