TV Brasil exibe o clássico "Solaris" nesta segunda

(Imagem/Divulgação TV Brasil)
A TV Brasil apresenta, com exclusividade, versão restaurada em alta definição do filme soviético de ficção científica "Solaris" (1972) na sessão Cine Mundial desta segunda (15), às 23h45. Dirigido pelo cineasta Andrey Tarkovsky, o longa foi reconhecido com o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes no ano de seu lançamento.

A trama foi baseada no romance homônimo do escritor polonês Stanisław Lem e traz cena antológica do aguardado contato humano com a inteligência alienígena. O diretor e o autor tiveram muitas divergências durante a adaptação da narrativa  original para o cinema.

Trinta anos após a estreia da produção original, o longa foi refilmado nos Estados Unidos como "Solaris" (2002) e estrelado pelo galã George Clooney. A obra teve direção de Steven Soderbergh.

Produzido durante a Guerra Fria, o filme de 1972 foi realizado como uma resposta soviética ao clássico "2001 - Uma Odisséia no Espaço" (1968), sucesso dirigido por Stanley Kubrick apenas quatro anos antes. Referência na sétima arte, a produção norte-americana foi indicada ao Oscar em diversas categorias e venceu na de Melhores Efeitos Visuais.

Enredo

A história acompanha o famoso psiquiatra Dr. Kris Kelvin (Donatas Banionis), enviado para investigar estranhos fenômenos ocorridos na estação espacial que orbita o planeta Solaris.

Formado por um imenso oceano, o planeta estimulou a formação de um novo ramo científico - a solarística. Essa ciência busca estudar a possibilidade de existência de inteligência extraterrestre oriunda de Solaris a considerar os insólitos acontecimentos lá registrados.

O psiquiatra deve decidir o futuro das pesquisas no planeta. Antes de embarcar para a jornada, na residência de seu pai à beira de um lago, Kris Kelvin recebe a visita de um antigo amigo, Burton, atormentado cientista especializado em solarística, que visitou Solaris e procura alertá-lo sobre fatos intrigantes.

Ao chegar na estação, o protagonista percebe que um dos três tripulantes, seu amigo pessoal, havia se matado. Os outros dois agem de forma estranha. Kelvin percebe que os tripulantes recebem visitas, originadas de suas experiências passadas ou mesmo da fantasia. Surpreendentemente, ele reencontra Hari, a esposa que era seu amor e cometera suicídio há 10 anos.

Depois de ser bombardeado com raios-x, o enigmático oceano que cobre o planeta parece dotado de alguma forma de razão com poderes telepáticos capazes de penetrar no íntimo dos seres humanos e materializar suas memórias, tornando-as reais através da criação dos "visitantes".

Histórico da faixa com produções soviéticas e russas

Há um ano, em outubro de 2017, a TV Brasil levou ao ar a primeira das seis mostras com longas da extinta União Soviética e grandes produções da Rússia. O mote para a primeira exibição foi o centenário da Revolução Russa em 1917.

Clássicos do cinema, obras raras e filmes premiados fizeram parte da seleção de mais de 20 títulos que começou com o épico "O Encouraçado Potemkin", um marco na montagem cinematográfica, que teve direção do cineasta Serguei Eisenstein.

Em seguida, a partir de fevereiro, quando a emissora estreou nova grade, foram apresentadas cinco produções da sétima arte dirigidas por Karen Shakhnazarov. Um dos destaques da sessão concentrada na filmografia do diretor russo foi o elogiado longa "Tigre Branco" (2012), obra que representou a Rússia na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

As mostras seguintes trouxeram comédias, produções sobre a Segunda Guerra Mundial, obras relacionadas à Guerra Fria e filmes sobre a Rússia contemporânea. A exibição de uma faixa com essa seleção de clássicos da sétima arte foi fruto de uma parceria institucional da emissora pública com o estúdio MOSFILM e a distribuidora CPC-UMES Filmes.

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